1 a cada 4 vítimas de golpistas nas redes sociais tem perda financeira

'Golpista do Tinder'

Levantamento feito pela Psafe e publicado pelo jornal Valor Econômico aponta que uma a cada quatro pessoas que se relacionaram com perfis falsos em redes sociais tiveram alguma perda financeira.

Repórter: Pedro Caramuru

Segundo o estudo, a maior parte dos golpes é aplicada por estrangeiros, que se aproveitam de vítimas vulneráveis, como idosos ou viúvos.

A maioria do golpes são aplicados em mulheres, mas homens também são alvo dos criminosos, que usam técnicas sofisticadas para agir em grupos.

Um dos golpes mais comuns é o suposto envio de presentes vindos do exterior mediante algum tipo de pagamento.

O golpista mostra algum tipo de comprovante falso e diz que o produto ficou preso na alfândega. Depois, uma segunda pessoa liga para a vítima se passando por alguém da alfândega, e pergunta se ela estaria disposta a pagar para liberar o presente. [...] São quadrilhas que trabalham em conjunto."

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explica Emilio Simoni, executivo-chefe de segurança da PSafe

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O levantamento foi feito com 10.755 pessoas, das quais 34,4% disseram ter se relacionado com alguém que conheceram na internet, enquanto 24,6% foram vítimas de perfis falsos.

Apesar de o documentário 'O Golpista do Tinder' trazer o debate à tona, a plataforma não é o lugar preferido dos criminosos.

1. O Facebook é onde 36,53% dos relacionamento com perfis falsos começaram; 2. Badoo, 10,5%; 3. Jogos online, 7,93%; 4. Instagram, 6,79%; 5. Tinder, Grindr, Happn e Bumble somam 6,93%; Outros 31,31% não indicaram onde tiveram contato.

O caso mais famoso ganhou série no streaming. Segundo 'O Golpista do Tinder', Simon Leviev, israelense que se passava por um milionário russo, chegou a arrecadar mais de US$ 10 milhões com golpes aplicados.