Fundos imobiliários voltam a ganhar destaque nos planos de aposentadoria; veja os motivos
Fundos imobiliários
Com o corte da Selic iniciado em agosto pelo Banco Central e após o anúncio da ata da reunião do Copom, se observa a possibilidade da continuidade de baixa dos juros, o que faz com que os fundos imobiliários possam ganhar mais relevância e atratividade.
Conforme divulgado pela B3 em julho, mais de 1% da população do Brasil é investidora de fundos imobiliários, de modo que muitos cotistas optam pelos FIIs como um tipo de ativo para sua carteira de previdência.
Os fundos imobiliários ganham destaque, dentre outras razões, pelos seus dividendos isentos de Imposto de Renda, tornando-os atrativos para a geração de renda no longo prazo.
Segundo Eliane Teixeira, economista da Cy Capital, a cultura de investir em imóveis visando ganhos no futuro ainda é algo bastante forte no Brasil, sobretudo em razão das incertezas da economia com o passar dos anos.
Teixeira enxerga um futuro promissor para os FIIs em um horizonte de longo prazo, e uma oportunidade relevante ao associar os fundos imobiliários aos fundos de previdência.
Com os fundos de previdência geralmente focando em renda fixa e fundos multimercados, ainda existe um espaço não explorado dos FIIs nos portfólios dos fundos previdenciários.
O mercado imobiliário permanece em ascensão, com os FIIs de papel apresentando uma função importante no financiamento do setor.
Nesse sentido, os fundos imobiliários de papel podem desempenhar uma importante função na supressão da escassez de recursos para financiamento imobiliário e ser uma alternativa interessante a ser explorada pelos fundos de previdência.