Governo confirma fim da desoneração do combustível
A reoneração completa dos impostos PIS/Cofins sobre gasolina e etanol foi confirmada pela assessoria do Ministério da Fazenda nesta segunda (27).
A pasta assegurou que não haverá perda de arrecadação e que os R$ 28,9 bilhões de aumento de receita estão garantidos.
O modelo em discussão prevê uma oneração maior do combustível fóssil, como a gasolina, do que do biocombustível, como etanol, que é ambientalmente mais sustentável.
A decisão de reonerar os impostos representa uma vitória de Haddad, que vinha enfrentando um processo de “fritura” pela ala política do governo.
Aliados do presidente Lula defendiam a prorrogação da desoneração dos impostos sobre gasolina e etanol para evitar um repique na inflação e uma eventual perda de popularidade do chefe do Executivo.
Na sexta (24), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, escreveu no Twitter que o partido não é contra cobrar impostos nos combustíveis.
“Fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha", escreveu no Twitter.
A medida provisória editada no dia 2 de janeiro, que estabeleceu a prorrogação da desoneração aprovada ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vence amanhã (28).