Dividendos
Suno Notícias
16 de novembro, 2022
Além de ter previsibilidade do fluxo de caixa, o setor elétrico é resiliente mesmo durante crises, já que a energia elétrica é um item de primeira necessidade. Em relação à Bolsa de Valores, as companhias do setor de eletricidade compõem hoje boa parte dos principais índices acionários do Brasil. Apenas no índice Bovespa, a representação desses empresas corresponde a 5% do total.
Nesse sentido, a elevada demanda por energia e a mudança cada vez mais necessária na matriz energética do país fazem com que as companhias elétricas, de modo geral, ganhem em níveis de inovação e competitividade. O reflexo é a expressiva geração de caixa das empresas e o fortalecimento dos lucros de seus acionistas.
Confira algumas das empresas do setor elétrico listadas na B3 e seu dividend yield em 12 meses, segundo dados do Status Invest: – Taesa (TAEE11): 13,55% – CPFL (CPFE3): 11,25% – EDP (ENBR3): 9,83% – Copel (CPLE6): 7,99% – Engie (EGIE3): 5,54% – Neoenergia (NEOE3): 4,84% – Cemig (CMIG3): 9,47% – Eletrobras (ELET3): 1,60%
Perspectivas para os setor de energia A elevação recorrente na conta de energia elétrica dos consumidores indica um aumento também de novas fontes de energia elétrica em 2022. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostrou que nos últimos dez anos houve uma elevação de 82% na tarifa de energia elétrica. O valor passou de R$ 340,90 no megawatt-hora, no ano de 2011, para R$ 622,20, em 2021.
Neste mesmo ano, o setor elétrico foi marcado pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos, e quase 64% de toda nossa geração elétrica é realizada através de hidrelétricas. Mas, de acordo com um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar já conseguiu trazer para o Brasil o equivalente a mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos.
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