Confira a previsão de especialistas para os próximos reajustes da taxa básica de juros

Até onde vai a Selic?

O Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central divulgou na última quarta (8) a nova decisão sobre o aumento da Selic – a taxa básica de juros

Repórter: Bruno Galvão

O aumento dos juros é a principal ferramenta do Banco Central e do Copom, que se reúne a cada 45 dias, para conter o avanço da inflação

A Selic define, entre outros, o rendimento de aplicações de renda fixa - e subiu agora para 9,25% ao ano

Segundo instituições financeiras e bancos consultados pelo SUNO Notícias, a Selic deve continuar subindo até março do próximo ano

Uma das consequências da medida é, de modo geral, tornar ativos de renda fixa mais atrativos que os de renda variável, bem como incentivar a poupança e não o consumo

A mediana das expectativas colocaria a máxima da Selic em 11,75% a.a. em maio do próximo ano

A informação é do Grupo Consultivo Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que reuniu projeções de economistas e entidades do mercado

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Para a maioria dos economistas, o ritmo de aumento dos juros se justifica pelo fato de a inflação estar mais persistente do que o esperado, sugerindo o risco de um ambiente de inércia inflacionária estimulada pela correção de preços e salários em dois dígitos nos próximos meses

Para o chefe de Estratégia Macro do BTG Pactual digital, Álvaro Frasson, a Selic deve terminar o próximo ano entre 11,5% e 12,5%

De acordo com Frasson, o Copom deve encarar uma encruzilhada no primeiro trimestre do próximo ano: “Qual a Selic que não deteriora demais a atividade econômica em 2022 e não piora a desancoragem das expectativas de inflação em 2023 e 2024?”.

O economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, defende que, para evitar que a inflação escape da meta nos próximos anos, o BC deveria aumentar o ritmo de ajuste na taxa de juros

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