Com chegada prevista para o 2º semestre e atualmente em fase de testes, o Drex será emitido pelo Banco Central (BC) e vai funcionar como extensão da moeda física, tendo sempre o mesmo valor e a mesma aceitação do Real tradicional.
Com o Drex, os brasileiros poderão realizar online transações como pagamentos, transferências, investimentos e mesmo obter financiamentos de forma totalmente digital.
Cada uma das operações serão transacionadas no ambiente da blockchain pública.
Imagine, por exemplo, que alguém vai comprar um carro. Se o comprador pagar antes, o vendedor poderá demorar ou mesmo não transferir o documento do veículo. Se o vendedor transferir antes, o comprador poderá não pagar.
Com o Drex, basta associar as informações - o veículo vira um token na rede - e, com um clique, a operação venda-transferência acontece ao mesmo tempo. Nem ir ao cartório será mais necessário.
A utilização da blockchain, aliás, é a única semelhança entre o Drex e as criptomoedas (bitcoin, ethereum, stablecions, etc), com as quais o Real Digital é frequentemente confundido.
A futura moeda digital brasileira será uma CBDC - Central Bank Digital Coin, ou Moeda Digital do Banco Central.