Quem leva essa taça?

Banco dos EUA tem um favorito para vencer a Copa. Adivinhe qual é!

Suno Notícias

27 de novembro, 2022

O banco norte-americano Morgan Stanley tem uma favorito para vencer a Copa do Mundo 2022.

A previsão do Morgan Stanley é a mesma da maioria das casas de apostas e corretoras.

O banco vê o Brasil como favorito para vencer a Copa do Mundo do Catar e conseguir o sonhado hexa, duas décadas após conquistar o pentacampeonato.

O Brasil deve levar o hexa para casa em cima da Inglaterra, no dia 18 de dezembro, de acordo com cálculos do Morgan Stanley.

As chances de os brasileiros ganharem o mundial são de 33% contra 5% dos ingleses, prevê a instituição.

Como possível oponente do Brasil, o Morgan Stanley vê ainda chances de a Seleção enfrentar a França na final, com 13%, seguida por Bélgica, com 6%, e Alemanha, com 2%..

Mas o banco não fez previsões apenas previsões em relações às quatro linhas. O Morgan Stanley falou de um setor específico da economia.

O banco diz também não entender o pessimismo com o setor de cartões no País, que prevê perda de bilhões de reais no volume financeiro capturado com os jogos.

Isso se reflete na queda de ações como Cielo, no Brasil, e PagSeguro e Stone, no exterior.

Ao analisar dados de outros mundiais, eles concluem: "Não há evidências consistentes de que os volumes de cartões sofram durante a Copa do Mundo."

"É o contrário da recente narrativa de baixa", afirmam Jorge Kuri, Jorge Echevarria e Andrew Geraghty, em comentário a clientes.

Em geral, o volume financeiro de transações com cartões teve desempenho em linha nas últimas quatro Copas do Mundo. 

"Então, preocupe-se menos e aproveite os jogos", sugerem os analistas. 

Não há evidências de que as transações com cartões se enfraqueçam durante a Copa do Mundo, lembram eles.

Dos últimos quatro mundiais, o setor de cartões teve desaceleração em dois, sendo um deles em 2014, quando o Brasil sediou o torneio.

Na Copa da famosa derrota do Brasil de 7 a 1 para a Alemanha, em 8 de julho, o volume do setor de cartões cresceu 7% no trimestre do mundial, abaixo da média de 9%.

Isso considerando uma faixa de expansão de 8% a 10% durante os dois anos anteriores e os dois posteriores.

Ainda assim, nada comparado ao "luto" que o futebol brasileiro vivenciou na ocasião.

Para Kuri, Echevarria e Geraghty, as previsões de Stone e PagSeguro corroboram a visão do banco de um impacto limitado no setor de cartões coma Copa.

A Stone estima uma baixa de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões durante os jogos, que correspondem de 2,5% a 3,5% do seu volume trimestral.

Já para a PagSeguro a Copa pode significar uma perda de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões, equivalente entre 3% e 4%, na mesma base de comparação.

"Evidentemente, não é uma mudança de jogo", concluem. O mercado  pode focar no brilho da seleção em campo.