CBF é alvo de ação trabalhista de ex-árbitro, que pede R$ 766 mil
Justiça do Trabalho
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está enfrentando ações trabalhistas de ex-funcionários da comissão de arbitragem.
Segundo a apuração do Uol, os trabalhadores alegam que foram contratados sem carteira assinada ou qualquer contrato de prestação de serviços.
Os ex-funcionários que processam a CBF foram dispensados na recente reformulação da comissão de arbitragem.
No mês passado, Almir Mello foi o primeiro ex-funcionário a ter audiência na Justiça do Trabalho. Na ocasião, sua defesa pediu R$ 766 mil da CBF.
Mello foi contratado em 2016 para ser analista de desempenho da comissão de arbitragem, mas nunca teve sua carteira de trabalho registrada pela entidade.
A falta de um contrato de trabalho foi admitida pela CBF em uma reunião com responsáveis pelo RH da entidade, que prometeram regularizar a situação, mas isso não aconteceu.
Os ex-funcionários também cobram horas extras, já que trabalhavam nos fins de semana em jogos da rodada.
Após a reformulação, a comissão de arbitragem passou a contratar funcionários sob as regras do regime CLT, mas os profissionais que já estavam na CBF antes da reformulação continuam com o processo trabalhista em andamento.
Segundo o Uol, a audiência de Almir Mello e suas testemunhas ocorreu no último dia 20, e as partes têm até amanhã (5) para enviar as razões finais antes da sentença ser proferida.
Os outros processos contra a CBF de natureza parecida terão audiências nos próximos meses.