Confira 6 formas de investir no campo sem deixar a cidade

Agronegócio

Ano após ano, o agronegócio brasileiro tem expandido a área de produção e consolidado papel fundamental para a balança comercial positiva do Brasil.

Repórter: Pedro Caramuru

Segundo destaca o coordenador científico do Cepea, Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, em artigo no início do ano, o PIB volume da agropecuária cresceu, com exceção de 2020, ao ritmo médio de 4,7% a.a. nos últimos 20 anos.

Assim, o Suno Notícias separou cinco formas de se investir no agronegócio sem sair da cidade. Confira a seguir:

1. Fiagros: Lançado em julho do ano passado, os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais têm conquistado espaço na carteira dos investidores brasileiros.

Conforme lembra Amanda Coura, head de Structured Products na Suno Asset, os rendimentos dos Fiagros são isentos de incidência de imposto de renda a pessoas físicas, o que dá um incentivo extra para os investimentos no segmento.

2. FIIs de Terras ligados ao agronegócio: Estes fundos podem ser focados em terras rurais, galpões logísticos, silos e outros espaços de armazenagem relacionados ao agronegócio.

3. Letras de Crédito do Agronegócio: São títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras para captar recursos aos participantes do agronegócio. Uma das vantagens é que os rendimentos também são isentos do IR.

4. Certificados de Recebíveis do Agronegócio: Por terem risco maior, os CRAs têm rendimento acima dos títulos públicos. Ao contrário das LCAs, que financiam tomadores de empréstimos, os CRAs servem aos credores.

5. Ações do Agro: Investidores também têm à disposição a opção de investir diretamente em ações de empresas do agronegócio. Na B3 (B3SA3) são 11 papéis listados sob a categoria de empresas de consumo não-cíclico.

6. ETFs:  Há também a opção, entre os instrumentos de renda variável, de alocar recursos em ETFs (Exchange-Traded Fund), ou fundos de índices, como são conhecidos no Brasil, do setor do agronegócio.

Bônus! Apesar de mais complexas, há também outros instrumentos financeiros que permitem investir no agronegócio, como a Cédula do Produto Rural, Fundos de Investimento em Direito Creditório (FIDCs) e Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).