Com 'recém passada' do pico, analistas recomendam investimentos resilientes para o momento atual

IPCA 

Com um cenário macroeconômico turbulento e um IPCA ainda em dois dígitos, mexer na carteira pode ser arriscado Pesando nessas transições, o Suno Notícias conversou com especialistas de mercado sobre o tema

Um dos riscos destacados é que o investidor pode acabar pagando caro por comprar um ativo ao achar que, na primeira impressão, ele dará bons retornos pelo seu desempenho recente

A escolha entre títulos pré e pós fixados pode fazer muita diferença "Agora o ideal é buscar oportunidades entre pré-fixadas que paguem um bom prêmio e para um período mais longo", defende Idean Alves, sócio da Ação Brasil, vinculada à XP

Alves cita seus '5 favoritos' para o IPCA nos patamares atuais -Ativos de renda fixa atrelados à inflação – Empresas com "pricing power" (setor elétrico, bancos, etc) – Empresas cíclicas e de commodities – Empresas fortes geradoras de caixa – Títulos que consigam entregar uma taxa de retorno acima da inflação

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O momento é de cautela para ações da varejo e de consumo, que já foram penalizadas Comprá-las agora pode ser 'pegar a faca caindo', segundo Igor Barenboim, da Reach Capital

"O topo da inflação passou, mas os juros vão seguir altos por um tempo. Não adianta sair correndo e comprar ações de varejo e ativos muito alavancados em crescimento econômico, porque ele ainda vai ser baixo, em função do ciclo altista de juros", diz 

Da mesma forma, o especialista destaca a sua preferência por companhias com 'lucro resiliete', que são boas em repassar preço e tem caixa reforçado