Veja as melhores formas de administrar seu décimo terceiro
Em 30 de novembro, a primeira parcela do décimo terceiro será disponibilizada para os trabalhadores com carteira assinada, aposentados, pensionistas e servidores públicos. No entanto, é preciso se planejar para não gastá-lo de uma vez.
O pagamento do décimo terceiro pode ser feito de duas formas: em uma parcela, com o valor total, ou em duas parcelas, opção geralmente escolhida pela maioria das empresas. O valor equivale a um mês de salário líquido.
Para quem não tem um ano de registro na carteira, o cálculo do pagamento é feito proporcionalmente aos meses trabalhados.
Segundo o especialista em finanças pessoais, João Victorino, o décimo terceiro salário é bastante valorizado pelo brasileiro, que costuma contar com esse dinheiro, principalmente para quitação de dívidas e para as compras que ocorrem no final do ano.
Dessa forma, é importante saber administrar a quantia recebida para que o orçamento não seja prejudicado.
Para Victorino, o uso do décimo terceiro pode variar de acordo com a situação financeira específica de cada pessoa.
“Não existe fórmula mágica sobre como utilizar esse dinheiro. Dependendo do seu planejamento financeiro, pode ser viável guardar (investir) o valor ou destiná-lo para opções de lazer. Agora, se você tem dívidas, o ideal é utilizar o montante para pagar essas obrigações e assim retomar o controle de sua vida financeira”, afirma o especialista.
No entanto, para trabalhadores autônomos, que não possuem uma estrutura de pagamento regular e, portanto, não há um décimo terceiro salário garantido, será preciso gerenciar as finanças de forma diferente.
João Victorino lista 3 etapas que você pode seguir:– Estabeleça um orçamentoCrie um orçamento para o seu negócio e outro para as suas finanças pessoais para entender suas receitas e despesas.
– Economize sempre:Reserve uma parte das suas receitas para economizar, definindo uma porcentagem fixa a ser poupada a cada mês;– Invista todos os meses:O valor que você conseguir economizar poderá ser investido no produto que você escolher, como aqueles de renda fixa.
“O principal é conseguir manter registros financeiros precisos e consultar um profissional de finanças ou contador, se necessário, para obter orientações adicionais específicas para sua situação”, finaliza João.