Warren prepara aquisição e quer dobrar de tamanho após união com a Vitra

Após colocar os dois pés no mercado de gestão de fortunas com a fusão junto à Vitra Capital, a Warren se prepara para mais uma operação de M&A a fim de expandir a base, afirmou o CEO da fintech, Tito Gusmão, nesta segunda-feira (18).

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Com a aquisição, prevista para sair entre três e quatro semanas, a plataforma digital pretende melhorar o serviço para clientes de alta renda. Será o terceiro movimento em quase três meses. Em setembro, a Warren adquiriu a corretora Renascença por valor não revelado.

Na sexta-feira (15), a fintech anunciou a fusão com a Vitra Capital, que detinha cerca de R$ 12 bilhões em ativos sob gestão. Com a união, os sócios do family office se tornam sócios da Warren.

A empresa chegará a R$ 20 bilhões em patrimônio administrado. A missão para o próximo ano é dobrar a marca e atingir R$ 40 milhões em ativos sob gestão. Em termos de clientes, a companhia, atualmente com 250 mil contas, projeta ultrapassar a marca de 400 mil até o ano que vem.

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O alinhamento não se deu só no business, mas na visão de mercado. Tanto a plataforma quanto o escritório são remunerados via uma taxa, cobrada pela gestão do portfólio. Gusmão criticou o conflito de interesse na indústria de investimentos, cujos produtos têm neles embutidos comissões.

“O resultado disso é o resultado do Brasil: a maioria investe na poupança, em títulos de capitalização ou em fundos com altas taxas nos bancos. E quanto vão para as corretoras acaba sendo muito parecido com os bancos, mas o cara tem terninho mais bacana, um discurso mais rebuscado e um gel no cabelo. Se não tem o título de capitalização, há o COE, que é distribuído basicamente porque paga comissão para quem vende”, julgou.

Warren trará tecnologia para incrementar serviços da Vitra

Do lado do family office, Roberto Rudge, ex-GPS e cofundador da Vitra, explicou que a tecnologia não havia chegado com todo o potencial ao segmento de gestão de patrimônio com isenção de conflitos.

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A Warren trabalhará para desenvolver uma área logada inteligente para o cliente acessar os investimento quando desejar, visualizar eficientemente relatórios e aperfeiçoar a vertente de negociação.

A fusão entre as companhias também servirá para sofisticar as soluções jurídicas e financeiras voltadas para startups. De acordo com Rudge, são mais de 15 empresas atendidas hoje, desde fintechs a companhias de marketing.

“A união com a Warren trará essa tecnologia, porque buscamos o melhor serviço. É o que a Warren agregará aos nossos clientes — uma experiência melhor na relação com a Vitra”. declarou Rudge.

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Arthur Guimarães

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