Walmart espera desaceleração no crescimento de seu e-commerce em 2020
O Walmart anunciou nesta terça-feira (18) que espera um recuo no avanço das vendas do e-commerce neste ano. A rede de supermercados divulgou seu lucro referente ao quarto trimestre, demonstrando que houve uma baixa na demanda de roupas, brinquedos e eletrônicos.
O Walmart informou que estima que as vendas online cresçam aproximadamente 30% no ano fiscal de 2021. O valor é menor do que o do ano passado, de 37%.
As vendas “mesmas lojas” do Walmart tiveram alta de 1,9% no quatro trimestre do ano passado. Especialistas estimavam, entretanto, um crescimento de 2,35%. O percentual de avanço da empresa no trimestre não inclui a venda de combustível.
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Nos últimos dois meses do ano passado, a empresa teve um aumento de 35% nas vendas do e-commerce. Foi o crescimento mais lento neste setor do Walmart em quase dois anos.
O mercado salienta que a previsão do e-commerce para 2020 exclui qualquer efeito da disseminação de coronavírus na China.
“Começamos e terminamos o trimestre com impulso, enquanto as vendas que antecederam o Natal em nossas lojas nos EUA foram um pouco mais fracas do que o esperado”, afirmou o presidente-executivo do Walmart, Doug McMillon.
A receita total do Walmart no último trimestre do ano passado aumentou 2,1%, para US$ 141,67 bilhões, valor que também ficou abaixo das projeções, de US$ 142,49 bilhões.
Saída do Walmart do Brasil
A tradicional marca de hipermercado norte-americana anunciou em agosto do ano passado que deixaria o País até o primeiro semestre deste ano.
O Grupo Big passou a ter o controle das operações do Walmart em todo o Brasil e deu indícios de mudanças em sua distribuição e estratégia de vendas.
A decisão de não utilizar mais a marca Walmart possui razões não somente estratégicas, mas também econômicas. Isso porque há alguns fatores que fazem com que haja custos elevados para a empresa. A grupo pagava royalties aos norte-americanos de 0,7% sobre o faturamento mensal somente pelo uso da marca.