O Walmart divulgou expressivos resultados para o segundo trimestre desde ano. As expectativas de ganho para o ano foram elevadas, se afastado, à princípio, das preocupações em torno da demanda dos seus consumidores, no caminho das tarifas sobre as importações vindas da China.
A performance do Walmart no período de abril a junho desde ano foi impulsionado pelos altos gastos dos clientes em suas lojas e nos sites, indicando que a economia de consumo dos EUA permanece constante.
Resultados do Walmart
A maior empresa varejista do mundo registrou um crescimento de 20 trimestres seguidos. São cinco anos ininterruptos de crescimento, marca incomparável por qualquer outra no segmento do varejo.
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O Walmart obtém 56% de sua receita provenientes de vendas de produtos alimentares, sendo possível administrar melhor a pressão das tarifas de importações do que muitos de seus concorrentes, conforme explicam analistas locais.
O vice-presidente financeiro, Brett Biggs, em um entrevista nesta quinta-feira (15), disse que o Walmart elevou os preços de alguns itens devido às tarifas em meio à guerra comercial, mas que não está repassando essa pressão custosa aos consumidores.
Nos EUA, as lojas físicas abertas há pelo menos um ano subiram 2,8% em suas vendas no segundo trimestre de 2019, desconsiderando combustíveis. Os analistas aguardavam um crescimento de 2,07%, segundo dados da Refinitiv, provedora internacional de dados e avaliações de risco entre as empresas.
O lucro líquido foi de U$ 3,61 bilhões. No mesmo período do ano passado, a empresa divulgou o prejuízo de U$ 861 milhões.
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O lucro ajustado por ação subiu para 1,27 dólar, superando as expectativas de 1,22 dólar por ação. A receita total foi elevada em 1,8%, para U$ 130,4 bilhões, ultrapassando a marca de U$ 130,1 que os analistas haviam estabelecido em suas estimativas.
Segundo informações da Dow Jones Newswires, nas operações pré-mercado desde quinta-feira (15), as ações do Walmart operavam em alta de +6,5%, às 8h33 de Brasília.