O Walmart comunicou nesta terça-feira (3) que irá diminuir suas vendas de armas e munições por conta do tiroteio em massa que aconteceu em El Paso, Texas, no dia 3 de agosto. Além disso, a marca também pressionou o Congresso para que sejam tomadas medidas de segurança contra as armas.
Com a medida, o Walmart deve diminuir de 20% para 6% a sua participação no mercado de munições dos Estados Unidos. Em agosto, a loja afirmou que era responsável por 2% das vendas de armas de fogo dos EUA.
“Acreditamos que, provavelmente, ele chegará ao limite inferior desse intervalo, com o tempo, dada a combinação dessas mudanças”, afirmou Doug McMillon, CEO da varejista.
O Walmart já havia anunciado que iria interromper a venda de algumas munições de armas de fogo de pequeno porte. A varejista interrompeu a venda do tipo de revólver utilizado no tiroteio de El Paso há muitos anos, entretanto, o diretor executivo da empresa disse que era necessário fazer mais ‘para dar mais segurança aos EUA’.
O fim das vendas de munições para armas de pequeno porte deve começar após a liquidação total do estoque atual.
O Walmart permanecerá vendendo armas de cano longo e munição para armas de grande porte. “Em uma situação complexa, sem uma solução simples, estamos tentando tomar medidas construtivas para reduzir o risco de eventos como esses voltarem a acontecer”, disse o CEO.
Saída do Walmart do Brasil
A tradicional marca nos Estados Unidos anunciou, no dia 12 de agosto, que deixará o País até o primeiro semestre de 2020. O presidente da companhia, Luiz Fazzio, comunicará os colaboradores e os fornecedores sobre a decisão.
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O Grupo Big assumirá o controle das operações do Walmart em todo o Brasil e já indica mudanças em sua distribuição e estratégia.
A decisão de não utilizar mais a marca Walmart possui razões não somente estratégicas, mas também econômicas. A empresa paga royalties aos norte-americanos. A fatia de 0,7% sobre o faturamento mensal tem esse destino, somente pelo uso da marca.
