Vulcabras (VULC3) pagará dividendos milionários; veja
A Vulcabras (VULC3) vai pagar R$ 36 milhões em dividendos aos seus acionistas, segundo aviso aos acionistas divulgado na véspera.
O valor dos proventos por ação da Vulcabras será de R$ 0,15, que serão pagos no dia 6 de junho de 2023.
Apenas os investidores com ações da Vulcabrasno dia 22 de maio terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 23 de maio, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos referentes ao exercício de 2022.
Dividendos da Vulcabras
- Valor total: R$36.796.830,00
- Valor por ação: R$ 0,15
- Data de corte: 22 de maio
- Data do pagamento: 6 de junho
- Rendimento (dividend yield): 1,15%
No pregão da véspera, a cotação das ações VULC3 caiu cerca de 2%, cotada a R$ 13,04. No ano, o papel acumula alta de 9,6%.
XP recomenda compra de VULC3
A recomendação da XP atualmente é de compra para as ações da Vulcabras, com preço-alvo de R$ 19.
A tese é baseada nos seguintes pontos:
- Espaço para que a penetração de calçados esportivos cresça
- Bom posicionamento da empresa para capturar a tendência, dado portfólio de marcas forte com diferentes posicionamentos de preço e propostas de valor
- Seu P&D e “time-to-market” menores são diferenciais vs. a competição
- Possíveis novos acordos de licenciamento
- Valuation atrativo, negociando a 5,4x P/L para 2023
“O crescimento da receita líquida continuou forte (+53% A/A) enquanto a margem EBITDA expandiu 5,5p.p. A/A por conta da expansão de margem bruta (+1,2p.p.) combinada com alavancagem operacional. Finalmente, o lucro líquido foi de R$54mi uma vez que os melhores resultados operacionais compensaram a maior despesa financeira no período”, disse a XP sobre os últimos resultados da companhia.
“Apesar do cenário desfavorável de alta de custos de matéria prima, fretes internacionais e taxas de absenteísmo por conta da onda da Ômicron, a Vulcabras apresentou uma forte expansão de margem EBITDA (+5,5p.p. A/A e +1,1p.p. vs. 1T19) explicada pela alavancagem operacional e um forte controle de custos, principalmente em despesas fixas”, completou.