A Companhia Brasileira de Alumínio, CBA (CBAV3), informou nesta quarta-feira, 30, que seu acionista controlador, a Votorantim, avalia a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição secundária (pelo próprio controlador) de ações ordinárias, ou seja, as com direito a voto no conselho de acionistas.
As ações da CBA serão oferecidas no Brasil com esforços restritos de colocação, o que significa estar disponível apenas a investidores qualificados: aqueles com mais de R$ 1 milhão investidos em ações.
Aqui esse modelo é conhecido também pela instrução normativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a define, ou “oferta 476“.
Ao todo, a CBA planeja captar cerca de R$ 750 milhões, e não considera eventuais lotes adicionais ou suplementares.
Oferta de ações melhora liquidez dos ativos da CBA
Em fato relevante enviado à CVM, a CBA afirma que a potencial oferta reforça iniciativas para aumento de liquidez das ações de emissão da companhia no mercado, consequentemente atingindo o requerimento mínimo de free float previsto no regulamento do Novo Mercado da B3, além de estar inserida no contexto da estratégia de diversificação de portfólio da Votorantim.
Foram engajados o Banco BTG Pactual S.A., Bank of America Merrill Lynch, Banco Bradesco BBI, UBS Brasil (UBS BB), Citigroup, e Banco Itaú BBA, e determinadas afiliadas internacionais dessas instituições, para a prestação de serviços no âmbito da Potencial Oferta, incluindo trabalhos preparatórios para a definição da viabilidade e dos termos da potencial oferta.
A CBA observa que a efetiva realização da Potencial Oferta, assim como qualquer operação deste tipo, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro e internacional, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as respectivas aprovações societárias aplicáveis, às condições políticas e macroeconômica favoráveis, ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da companhia.
“Caso efetivada, a Potencial Oferta contará com restrição à negociação de valores mobiliários de emissão da companhia e detidos pela Votorantim (lock-up) de 180 dias”, informou a CBA.
(Com informações de Estadão Conteúdo.)