A Volvo Cars anunciou nesta quinta-feira (25) que firmou uma parceria global exclusiva com empresas de tecnologia Waymo para desenvolver veículos elétricos e autônomos.
O acordo prevê a construção de automóveis autônomos capazes de operar com segurança e sem a intervenção rotineira de um motorista. Nesse sentido, a Waymo, unidade da empresas da Alphabet, empresa mãe do Google; irá se concentrar no desenvolvimento da inteligência artificial do sistema, enquanto a Volvo deverá projetar e fabricar os veículos.
A montadora, controlada pela chinesa Zhejiang Geely Holding, possui um contrato separado para a produção de automóveis com o Uber Technologies, que serão equipados para servir como veículos autônomos. A Volvo irá informou que irá continuar a parceria com a companhia de transporte compartilhado
Da mesma forma, a Waymo comunicou que também irá continuar trabalhando em conjunto com as marcas Fiat Chrysler (FCA), Jaguar Land Rover e com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.
A parceria entre a Volvo e a Waymo marca um retorno da empresa de tecnologia ao seu objetivo inicial de repensar a aparência de veículos autônomos. Desde que aposentou seu carro autônomo Firefly, no ano de 2017, a companhia adaptou seus softwares e sensores para automóveis convencionais, como as minivans.
As duas empresas não informaram quando ou onde esperam realizar o lançamento do novo veículo de passeio fruto da parceria.
Volvo pretende cortar 4.100 empregos por coronavírus
A Volvo comunicou no último dia 16 que pretende cortar cerca de 4.100 empregos no setor administrativo ao redor do mundo por causa dos efeitos negativos que a pandemia de coronavírus.
Saiba mais: Volvo pretende cortar 4.100 empregos devido aos efeitos do coronavírus
A companhia do setor automotivo não informou especificamente onde serão feitos os cortes, no entanto a Volvo destacou que do total, 1.250 desligamentos ocorrerão na Suécia, enquanto 15% da redução afetará consultores. As demissões devem ocorrer no segundo semestre desse ano.
Para o diretor-geral da Volvo, Martin Lundstedt, a crise, assim como as ações adotadas em nível mundial para contê-la geraram uma “situação no mercado com sérias repercussões” no setor em que a companhia atua.