O volume total das transações realizadas pelo Pix poderá representar cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024.
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria EY sobre o Pix.
O estudo utilizou dados de outros países que adotaram um sistema parecido de pagamentos instantâneos, como Suécia, Austrália, Reino Unido e Índia.
Segundo a EY, que elaborou três cenários de penetração do Pix, entre conservador, moderado e agressivo, nos primeiros dois anos de implementação da nova modalidade deverão ser transacionados valores entre R$ 230 bilhões e R$ 640 bilhões.
Em todos os cenários analisados, o EY registrou uma forte queda no uso de papel moeda e cheques como meios de pagamentos no Brasil.
O volume financeiro analisado pela consultoria utiliza como base o valor transacionado através de cartão de crédito, débito, saque e cheque, não considerando as transferência de crédito.
Pix movimenta bilhões de reais
Somente nas primeiras duas semanas após seu lançamento, o Pix movimentou R$ 24,144 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) no final de novembro.
Após um mês do seu lançamento, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 83,4 bilhões através de 92,5 milhões de transações.
E até o final de 2020 o sistema chegou a movimento R$ 150 bilhões.
Segundo o Banco Central, o índice de rejeição das operações com Pix está em 0,5%. No caso dos TEDs, esse índice está por volta de 4%-5%.
Segundo dados da instituição monetária central, cerca de 84% das operações no Pix foram feitas entre pessoas físicas, e apenas 6% das transações envolveram o governo ou empresas.
O Banco Central também já concedeu um prazo para que as instituições financeiras operantes no Brasil regularizem eventuais irregularidades na oferta do Pix.
Graças a essa isenção, elas não precisarão pagar multas ou outras penalidades previstas nas regras do Pix.