VIX, ‘índice do medo’ do S&P 500, se aproxima de nível da crise de 2008
O VIX, o “termômetro do medo” do S&P 500, disparou na manhã desta quinta-feira (12), se aproximando do nível atingido na crise de 2008. O pânico generalizado nos mercados financeiros é impulsionado pelo avanço do coronavírus (Covid-19).
O índice que mede a volatilidade do S&P 500, por volta das 09h53, subia 28,12%, a 69,25 pontos. O ponto mais alto atingido durante a crise do subprime foi em 20 de outubro de 2008, quando o indicador chegou a 79,13 pontos, segundo o Yahoo Finance.
Na noite da última quarta-feira (11), o presidente norte-americano, Donald Trump, informou que viagens de países europeus aos Estados Unidos estão suspensas por 30 dias. A medida de contenção tomada pela Casa Branca é motivada pelo avanço dos casos da doença no país.
O anúncio foi realizado horas depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado que o coronavírus se tornou uma pandemia.
Segundo a organização, as infecções confirmadas e o número de mortes nos países atingidos poderia aumentar nas próximas semanas. Nos últimos 15 dias, o número de casos de coronavírus fora da China aumentou 13 vezes, enquanto o número de países afetados triplicou.
S&P 500 entra em circuit breaker pela segunda vez na semana
O principal índice acionário dos Estados Unidos desabou mais de 7% nesta quinta-feira, acionando novamente o circuit breaker. Com o acionamento do mecanismo, o pregão da Bolsa de Nova York fica suspenso por 15 minutos.
No Brasil, o Ibovespa desabou 11,25% logo nos primeiros minutos do pregão, e o circuit breaker também foi acionado. No caso da B3, foi o terceiro dia de suspensão de negociações em uma semana, a primeira vez na história em que isso ocorre.
O DAX, índice alemão, opera em queda de 9,89%, a 9.413,45 pontos. O Euro Stoxx 50, o maior índice acionário da zona do euro, cai mais de 10%, a 2.607,84 pontos. Por volta das 11h10, o S&P 500 ainda estava no período de suspensão, após o tombo de 7,52%, a 2.535,19 pontos.
