A Vivo (VIVT3), controlada da Telefônica, apresentou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no quarto trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a um incremento de 1,5% na comparação com o mesmo período no ano anterior. Segundo a operadora, esse resultado é em função da menor despesas com impostos no trimestre. Por sua vez, no ano de 2020 o lucro líquido da tele ficou em R$ 4,7 bilhões, queda de 4,6% na comparação com 2019.
A receita operacional líquida da Vivo ficou em R$ 11,2 bilhões no quarto trimestre, redução de 1,6% com base de comparação anual. Já o período entre janeiro e dezembro do ano passado, a queda foi de 2,6%, totalizando R$ 43,1 bilhões.
A base total de clientes da operadora cresceu 1,5% em relação a 2019, somando mais de 95 milhões de acessos. Destaque para fibra ótica no período, com 248 mil novos clientes, aumento de 36,3% em comparação com o ano anterior. De acordo com o documento, esse avanço é resultado de forte desempenho operacional com o foco da empresa de ‘Digitalizar para Aproximar’ o cliente.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 4,8 bilhões, queda de 1,8% na comparação quarto trimestre, com a margem Ebtida de 43,6%. Em 2020, o Ebitda atingiu R$ 17,7 bilhões, redução também de 1,8%, com margem Ebitda de 41,1% no ano.
Vivo está em negociações com grande investidor para oferta de fibra ótica
A Vivo também comunicou ao mercado ontem que está em negociações avançadas com grande investidor financeiro internacional para a construção e oferta de rede de fibra ótica neutra e independente para atacado.
Segundo o documento, esta nova empresa deverá contar ainda com a participação da Telofônica Infra, unidade de infraestrutura do grupo Telefônica, que terá como objetivo a aceleração da expansão da rede de fibra para novas localidades e captura de valor pelo investimento de terceiros.
Essa operação estarão sujeitas às aprovações societárias e regulatórias pertinentes, conforme apontou a Vivo em seu documento.