Viveo define faixa de preço entre R$ 19,92 e R$ 25,81 e pode levantar quase R$ 2 bi em IPO
A Viveo (VVEO3) definiu a faixa de preços da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 19,92 e R$ 25,81, segundo prospecto da operação.
A oferta consistirá na distribuição pública primária de, inicialmente, 30.120.482 novas ações a serem emitidas pela companhia e secundária de, inicialmente, 57.185.264 papéis. Com a venda de 87.305.746 ações na oferta base e o centro da faixa indicativa, de R$ 22,865, o IPO da Viveo pode movimentar R$ 1,996 bilhão.
O montante ainda poderá ser acrescido de um lote adicional em até 20%, ou seja, em até 17.461.149 ações ordinárias e de um lote suplementar em percentual equivalente a até 15%, ou 13.095.861 ativos.
Os recursos líquidos oferta primária serão destinados à expansão orgânica e inorgânica da companhia, enquanto o valor proveniente da operação secundária serão integralmente repassados aos acionistas vendedores, o fundo Genoma e os acionistas pessoas físicas Carlos Alberto Mafra Terra e Consolação Goulart Terra.
A precificação de fato vai acontecer no próximo dia 8 de abril. A Viveo será negociada no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Perfil corporativo e resultados da Viveo
A Viveo, cuja origem remonta à Mafra Hospitalar, atua na distribuição de materiais médicos/hospitalares e medicamentos.
Atualmente, o ecossistema de serviços e produtos para a saúde da Viveo integra desde a fabricação dos produtos até a entrega ao cliente. A empresa oferece serviços para facilitar a gestão de materiais e medicamentos e atua em canais de venda como hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e atendimento direto ao paciente.
” A companhia acredita ser uma das únicas empresas do setor a investir em frota própria de caminhões para garantir o controle, confiabilidade e a qualidade das entregas.”
Em 2020, a Viveo registrou um lucro líquido de R$ 121,766 milhões, um crescimento de 240,6% ante os R$ 35,747 apurados no ano anterior. Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e a receita líquida de vendas cresceram 138,9% e 47,0%, atingindo R$ 279,286 e R$ 4,413421 bilhões, respectivamente.