A Viveo (VVEO3), empresa distribuidora de materiais médicos, definiu o preço por ação de sua abertura de capital (IPO, em inglês) em R$ 19,92, no piso da faixa indicativa que ia até R$ 25,81.
Segundo a Viveo, a oferta prevê a distribuição primária de pouco mais de 35 milhões de ações, e secundária de 59 milhões de papéis.
Portanto, o IPO da Viveo movimentou R$ 1,8 bilhão, com isso o novo capital social da companhia passou a ser de R$ 1,7 bilhão, dividido em 286 milhões de ações ordinárias. É válido lembrar que a oferta aconteceu no âmbito restrito, ou seja, apenas para investidores qualificados.
Do valor total, cerca de R$ 700 milhões vão para o caixa da Viveo. O restante, mais de R$ 1,1 bilhão, fica com os acionistas que venderam ações na oferta secundária, os fundos Genoma I e VI, Carlos Alberto Mafra Terra e Consolação Gooulart Terra.
De acordo com o cronograma, a companhia deve estar estrear no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) na próxima segunda-feira (9).
Perfil corporativo e resultados da Viveo
A Viveo tem origem na Mafra Hospitalar. A companhia atua na distribuição de materiais médicos/hospitalares e medicamentos, em um ecossistema de serviços e produtos desde a fabricação até a entrega.
A empresa também oferece serviços para facilitar a gestão de materiais e medicamentos e atua em canais de venda como hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e atendimento direto ao paciente.
” A companhia acredita ser uma das únicas empresas do setor a investir em frota própria de caminhões para garantir o controle, confiabilidade e a qualidade das entregas.”
Em 2020, a Viveo registrou um lucro líquido de R$ 121,766 milhões, um crescimento de 240,6% ante os R$ 35,747 apurados no ano anterior. Na mesma base de comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e a receita líquida de vendas cresceram 138,9% e 47,0%, atingindo R$ 279,286 e R$ 4,413421 bilhões, respectivamente.