Vivara (VIVA3) tem lucro 79,4% menor no 1º tri com impacto da covid

A varejista de luxo Vivara (VIVA3) registrou lucro líquido de R$ 3,9 milhões entre janeiro e março, uma queda de 79,4% ante um ano antes.

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O resultado da Vivara foi reflexo do desempenho operacional mais fraco no período, impactado negativamente pelo fechamento das unidades no trimestre.

A receita líquida apresentou expansão de 5,6% em relação ao mesmo período de 2020. O número foi consequência do maior volume de internacionalização da produção na fábrica de Manaus, bem como pela menor alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da produção de relógios e pela aumento de benefícios fiscais.

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A margem bruta atingiu  65,5%, um retração de 1 ponto percentual em relação aos primeiros três meses do ano passado, devido ao aumento do nível de perdas de estoques.

As despesas operacionais cresceram 6,9% no comparativo anual, com a “decisão da Vivara de manter os projetos estruturais de médio e longo prazo e investimento em marketing.”

Com o fechamento das lojas e a depressão da margem bruta, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 10,5 milhões, com margem de 4,8%.

Vendas da Vivara no 1º trimestre

No primeiro trimestre de 2021, a companhia registrou um recuo de 10,6% nas vendas em lojas físicas, em razão das medidas de restrição contra covid-19.

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Já as vendas digitais mostraram aumento no período, de 160%,2% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, chegando a R$ 57,9 milhões.

Os investimentos da Vivara no trimestre totalizaram R$ 12,9 milhões, 8,7% menor que os apurados no mesmo período do ano anterior, principalmente, pela redução no volume de reformas e na abertura de novas lojas; aumento nos investimentos da fábrica, para internalização da produção e melhoria de tecnologia e maquinário; e investimentos mais robustos em TI e sistemas.

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Arthur Guimarães

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