A rede de joalherias brasileira Vivara deu início nesta semana às preparações para seu Initial Public Offering (IPO). De acordo com o “Valor Econômico”, a empresa pretende ser listada na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) em outubro.
A Vivara mira captar cerca de R$ 1,5 bilhão com a oferta de ações. A companhia teria contratado três instituições financeiras para coordenar o IPO:
- Itaú BBA;
- Bank of America (BofA) Merrill Lynch;
- e a XP Investimentos.
O público alvo da Vivara são indivíduos da classe média. A Vivara pertence à família Kaufman, que também é dona da rede móveis Etna.
Histórico da Vivara
Fundada em São Paulo em 1962 pelo ourives David Kaufman, a Vivara tem mais de 200 lojas espalhadas de norte à sul do Brasil.
“Transformar sonhos em joias. Foi com essa missão que a Vivara nasceu. Em 1962, uma loja familiar no centro de São Paulo abria suas portas, com o compromisso de oferecer peças criadas com o mesmo cuidado com que os antigos ourives faziam joias exclusivas e eternas”, afirma a empresa.
O imigrante romeno chegou com ao Brasil com a esposa durante a Segunda Guerra Mundial. Então, começou a cravar diamantes e desenvolver peças sob medida na Rua Sete de Abril, segundo a revista “Cláudia”.
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Os negócios expandiram com a atuação do filho de David, Nelson Kaufman, em 1976. Nelson implantou inovações no negócio, como uso de quartzo, citrinino e ametista. Em adendo, aprendeu uma técnica de lapidação diferenciada. Por meio destes novos conhecimentos, pôde produzir em escala, mas com a qualidade de uma peça única.
Apenas em 1980, com a transferência da loja de rua para o Shopping Eldorado, que o empreendimento foi intitulado Vivara. Todas as joias fabricadas pela empresa contam com um “V” grafado, que assinalam o design exclusivo da marca.