Vittia (VITT3) fecha com forte alta de 16,86% em sua estreia na B3 (B3SA3)
Em seu primeiro dia de negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a Vittia (VITT3) encerrou o pregão disparando 16,86%, para R$ 10,05. A forte alta se destacou nesta quinta (2), num pregão em que o Ibovespa fechou em queda de 2,28%, aos 116.677,08 pontos.
A ação da Vittia (VITT3) já começou o dia avançando com consistência na B3 (B3SA3), ao subir 25%, para R$ 10,75, por volta das 13h26. Ao longo da sessão, o papel subiu até a máxima de R$ 11,10, enquanto a mínima do dia foi R$ 9,35.
A Vittia precificou suas ações na última quarta-feira em R$ 8,60 cada, no piso da faixa indicativa e, assim, a operação movimentou R$ 359 milhões.
Houve a distribuição primária de 8.326.966 novas ações, com lote adicional, e colocação secundária, com o acionista Brasil FIP vendendo 36.091.639 ações de emissão da companhia.
Dessa forma, aproximadamente 15% da oferta, ou R$ 53,85 milhões, irá para o caixa da empresa. Segundo o prospecto, o objetivo é realizar aquisições estratégicas.
A oferta restrita foi realizada com base na Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), destinada a investidores profissionais.
Raio X da Vittia
A Vittia consiste em um grupo de biotecnologia para desenvolvimento de produtos ligados ao agronegócio. Foi fundada em 1971, no interior de São Paulo.
A operação foi formada pelas empresas Biosoja, Samaritá, Granorte, Biovalens, Vitória Fertilizante e JB Biotecnologia.
A companhia diz que tem por objetivo elevar a produtividade e sustentabilidade para culturas de agronegócio. Está presente em todas as regiões agrícolas do Brasil, com acesso a 1.255 produtores de diferentes portes, perfis e localidades.
Em números, o grupo cresceu 41,1% entre 2017 e dezembro de 2020 em termos de receita operacional líquida, saindo de R$ 376,1 milhões para R$ 530,6 milhões.
O lucro líquido da Vittia avançou 162,8% no mesmo período: em 2017, foi R$ 32,7 milhões e evoluiu para R$ 85,9 milhões, em 2020. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) expandiu 83,3%, aumentado de R$ 62,3 milhões, em 2017, para R$ 114,3 milhões, no ano passado.