Vittia Fertilizantes retoma IPO e ação estreia em 2 de setembro
A Vittia Fertilizantes retomou sua oferta pública inicial de ações (IPO), com a distribuição primária e secundária, e deve estrear na bolsa na quinta (2) sob o ticker VITT3.
O IPO da Vittia havia sido cancelado pela “volatilidade e das condições adversas do mercado de capitais”. No dia 16 de agosto, a Vittia anunciou o IPO, divulgando a faixa indicativa de preço, de R$ 8,60 a R$ 10,30, mas desistiu pela segunda vez.
Segundo o fato relevante, a oferta restrita, ou seja, apenas para investidores qualificados, foi suspensa por prazo indeterminado em virtude da volatilidade e das condições adversas do mercado de capitais constatadas nos últimos dias.
O procedimento de bookbuilding termina na terça-feira (31), quando o preço por ação será fixado, após o fechamento do mercado. As ações serão listadas no Novo Mercado da B3.
A empresa informou que pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta primária para aquisições estratégicas.
Em abril, a Vittia já havia protocolado o prospecto para uma oferta com esforços amplos de distribuição (instrução CVM 400) — contudo, desistiu no dia da precificação da oferta.
A empresa pretendia levantar com a oferta pública inicial de ações cerca de R$ 395,5 milhões.
Na última vez que fez sua tentativa de oferta, a Vittia visava uma oferta primária seria de, inicialmente, 5.768.826 ações primárias e secundária de até 36.091.639 papéis.
Os recursos líquidos provenientes da oferta primária seriam destinados para aquisições (45%), expansão (40%) e modernização (15%).
Vittia: crescimento de 41,1% entre 2017 e dezembro de 2020
O Grupo Vittia é uma plataforma de biotecnologia para desenvolvimento de produtos fundada em 1971, no interior de São Paulo.
Seu grande objetivo. segundo a empresa, é elevar a produtividade e sustentabilidade para culturas de agronegócio e está presente em todas as regiões agrícolas do País, tendo acesso a 1.255 produtores de diferentes tamanhos, perfis e localidades.
O Grupo Vittia cresceu 41,1% entre 2017 e dezembro de 2020, evoluindo de R$ 376,1 milhões para R$ 530,6 milhões em receita líquida. O lucro líquido avançou 162,8% no mesmo período: em 2017, foi R$ 32,7 milhões e foi para R$ 85,9 milhões, em 2020.
