O fundo imobiliário VISC11 anunciou um lucro de R$ 14,822 milhões em novembro, registrando baixa de 30,49% na comparação com outubro, quando tinha divulgado um resultado de R$ 21,323 milhões. No entanto, esta não é uma má notícia para o fundo, pois o resultado em outubro havia sido impactado por um resultado não recorrente positivo de R$ 6,5 milhões, referente à venda de ativos.
Quando se observa o resultado recorrente referente ao segmento Shoppings, o resultado em novembro foi maior que em outubro, chegando a R$ 19,7milhões. Em outubro, esta linha somou R$ 18,2 milhões.
Sobre o lucro, os dividendos foram de R$ 1,00 por cota que, embora mostrem estabilidade em relação ao mês anterior, ainda são o maior valor já distribuído pelo fundo em sua história.
No intervalo de 1 ano, os dividendos do VISC11 somaram R$ 10,47 por cota, gerando um retorno de 8,81%, considerando a cotação de hoje (8), que é de R$ 118,90.
Mesmo com rendimentos em patamar recorde, o fundo ainda tem um lucro acumulado não-distribuído de aproximadamente R$ 12,087 milhões, ou seja, R$ 0,57 por cota.
A gestão pondera que “a rentabilidade passada não representa e nem deve ser considerada, a qualquer momento e sobre qualquer hipótese, como promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade futura”.
Quais foram as movimentações da carteira do VISC11?
Um dos pontos destacados pela gestão do fundo imobiliário VISC11 é a continuidade do crescimento dos indicadores operacionais de seus shoppings, considerando os valores registrados neste ano e em 2022.
Nesse caso, o NOI de caixa por metro quadrado apresentou um aumento mensal de 6,9%, enquanto o Aluguel Mesmas Lojas (SSR) cresceu 6,6% na comparação anual.
“Além disso, os níveis de desconto e inadimplência líquida permanecem em patamares saudáveis de 2,0% e 2,7%, respectivamente”, aponta o relatório do FII VISC11.
Ao final de novembro, o patrimônio líquido do fundo era de R$ 2,4 bilhões. Já as participações em shoppings totalizaram R$ 2,9 bilhões.
Além disso, as aplicações financeiras somaram R$ 227,8 milhões, das quais R$ 224,8 milhões se referem a títulos públicos e fundos referenciados DI com liquidez imediata e R$ 3,0 milhões são investimentos em cotas de FIIs.
As obrigações financeiras das aquisições prévias somavam R$ 828,8 milhões ao final de novembro, já considerando a projeção de pagamento de earnouts e os valores líquidos de aplicações financeiras e de parcelas a prazo referentes às vendas de ativos (cerca de R$ 408,6 milhões). Com isso, as obrigações do VISC11 correspondem a 16,7% dos seus imóveis.