A companhia aérea britânica Virgin Atlantic comunicou na última segunda-feira (24) o lançamento um seguro gratuito de até 500 mil libras (equivalente a R$ 3,645 milhões) contra covid-19 junto à Allianz Assistance.
O seguro possui cobertura para todas as reservas, novas e já existentes, para viagens até o próximo dia 31 de março de 2021. Com isso, os passageiros da Virgin Atlantic terão emergências médicas e despesas associadas contempladas no caso de infecção pelo novo coronavírus durante a viagem.
“O valor da apólice é o mais alto oferecido por qualquer companhia aérea até o momento, sem a exigência de pagamento de adesão”, destacou a companhia aérea.
Além disso, o seguro irá pagar até 3 mil libras se o cliente for barrado de embarcar em função de apresentar covid-19, ou ainda na hipótese de ter que realizar quarentena em vista de suspeita de infecção durante a viagem. Em casos extremos, o funeral da pessoa também será custeado pela empresa.
O seguro possui abrange todas as reservas feitas pela Virgin Atlantic, incluindo voos operados por parceiros como Delta, Air France e KLM. A garantia não tem “restrições de idade, classe dentro da aeronave ou duração da viagem”, informou a companhia.
“Esta cobertura garante que os clientes possam continuar a voar com segurança e fornece cobertura abrangente para coronavírus, reconhecendo as necessidades de nossos clientes conforme reiniciamos os serviços”, afirmou Juha Jarvinen, diretor comercial da aérea.
Virgin Atlantic enfrenta período turbulento com pandemia
A Virgin Atlantic, que opera exclusivamente rotas internacionais, enfrenta um período de grande turbulência em meio à pandemia do novo coronavírus.
Há cerca de três semanas, a companhia fundada pelo bilionário Richard Branson entrou com um pedido de falência em Nova York, nos Estados Unidos, parte de um processo de judicial no Reino Unido para executar um plano de reestruturação.
A Virgin Atlantic chegou até a pedir socorro ao governo britânico, em uma tentativa de sobreviver aos fortes impactos da crise. Nesse sentido, Richard Branson até mesmo ofereceu sua ilha particular como garantia para um resgate ou empréstimo por parte do Reino Unido. O esforço, contudo, foi infrutífero.