Vibra (VBBR3) vai pagar R$ 797 milhões em JCP; confira valor por ação

A Vibra (VBBR3) informou ao mercado nesta sexta-feira (16) que vai pagar R$ 797 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.

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Em fato relevante, a Vibra informou que o pagamento será realizado em duas parcelas, sendo a primeira equivalente a R$ 389 milhões. A segunda, a ser paga até fevereiro de 2023, será de R$ 408 milhões.

O valor dos proventos por ação da primeira parcela será de R$ 0,34, que serão pagos até 29 de dezembro.

Apenas os investidores com ações da Vibra no dia 21 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 22 de setembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,29 por ação.

JCP da Vibra

  • Valor total: R$ 389 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,34890912083
  • Data de corte: 21 de setembro
  • Data do pagamento: até 29 de dezembro
  • Rendimento (dividend yield): 1,39%

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Ação da Vibra está descontada, mas há riscos; Ativa corta preço-alvo

A Ativa Investimentos revisou sus tese de investimentos da Vibra Energia (VBBR3), reiterando a recomendação de compra. Entretanto, os analistas optaram por cortar o preço-alvo de R$ 33,00 para R$ 29,00, com a atualização de variáveis macroeconômicas.

O relatório da Ativa destaca que a Vibra teve um trimestre em que registrou evolução em volumes, apesar de “uma dinâmica ainda desafiadora”.

“A companhia deu novamente provas de que consegue consegue extrair uma margem Ebitda saudável mesmo em períodos sazonalmente mais desfavoráveis”, afirmam os analistas.

A XP acredita que as ações de Vibra estejam sendo negociadoas com desconto sobre a média dos últimos três anos: “As sinergias oriundas das operações envolvendo CooperSucar, Zeg, Vem, EzVolt e sobretudo a Comerc ainda não estão precificadas pelo mercado, o que corrobora nossa recomendação de compra aos seus papéis.”

Outro ponto reforçado pela Ativa é que a saída do presidente Wilson Ferreira Júnior deixa um “vazio de poder” que impede os ativos da Vibra de negociar mais próximas ao seu “valor intrínseco”. O antigo CEO da Vibra foi para o mesmo cargo, na Eletrobras (ELET3), empresa em que terá a mesma posição que exerceu entre 2016 e 2021 na companhia de combustiveis.

A Vibra ainda não anunciou nome do novo CEO, o que é considerado um risco para a Ativa Investimentos e pelo mercado de forma geral.

No segundo trimestre de 2022 (2T22), a Vibra apresentou quase o dobro do seu lucro líquido no acumulado dos últimos doze meses, reportando alta de 85,1%, passando de R$ 382 milhões, no segundo trimestre de 2021, para R$ 707 milhões no 2T22. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, a alta foi ainda maior, de 117,5% ante os R$ 325 milhões então divulgados.

Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações da Vibra caiu 1%, cotada a R$ 17,85. No ano, o papel acumula queda de 12,29%.

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Victória Anhesini

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