Vibra (VBBR3) aumenta lucro em 78% no 3T21 e sobe no Ibovespa

Seguindo na temporada de resultados financeiros, a Vibra (VBBR3) – ex-BR Distribuidora – teve um lucro líquido de R$ 598 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 78,5% na comparação com os R$ 335 milhões reportados no mesmo período de 2020.

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Os dados da Vibra no 3T21 foram divulgados nesta segunda-feira (15), feriado nacional, após o fechamento do pregão nos Estados Unidos.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Vibra foi de R$ 1,185 bilhão, alta de 42% ante o terceiro trimestre do ano passado, ao passo que a margem Ebitda ajustada ficou em 3,3%, queda de 0,6 ponto percentual em relação aos 3,9% apresentados em 2020.

A receita da empresa foi de R$ 35,6 bilhões, ante R$ 21,1 bilhões no comparativo anual, representando uma alta de 69% do indicador financeiro.

Segundo as anotações da administração, o resultado trimestral da Vibra foi influenciado pelo maior lucro bruto no período em decorrência dos maiores volumes vendidos e maiores margens de comercialização.

Houve um crescimento de +16,6% do volume vendido na comparação trimestral, o que a Vibra ressalta como resultado das maiores vendas de óleo combustível (+77%), querosene de aviação (+40%), ciclo otto (+8%) e diesel (+12%).

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Os ganhos tributários beneficiam o resultado do 3T21 em R$ 82 milhões (+R$ 8/m³) de crédito de ICMS, segundo a companhia.

De julho a setembro, da mesma forma, a rede de postos teve uma adição de 51 postos, totalizando mais 270 postos considerados os
últimos doze meses.

O endividamento líquido da companhia chegou a R$ 8,2 bilhões com o acréscimo de R$ 1,5 bilhão no trimestre devido ao pagamento de R$ 1,1 bilhão aos acionistas sob a forma de dividendos e JSCP no 3T21, resultado em uma alavancagem (dívida líquida /EBTIDA) de 1,6x ao final do período.

A empresa frisa que avançou no programa de recompra de ações, chegando a 50% de conclusão no fim de outubro, com uma crifra de R$ 813 milhões.

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Vibra fez emissão recente para ‘otimizar capital’

Segundo anúncio no dia 29 de outubro, a companhia irá emitir um montante de R$ 1,8 bilhão em debêntures como forma de “otimizar o capital social”.

A emissão será de debêntures “não conversíveis em ações, em até duas séries, da espécie quirografária, a serem distribuídas com esforços restritos, em regime de garantia firme“, segundo o documento arquivado pela empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além disso, a empresa frisa que será permitida a distribuição parcial no montante mínimo de R$ 1,5 bilhão.

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VBBR3 sobe no Ibovespa com resultados

Após a divulgação dos resultados do 3T31, as ações da Vibra abriram em alta de 4%, ficando na ponta positiva do Ibovespa.

Após isso, os papéis ordinários da Vibra perderam fôlego e a companhia sobe 1,45% por volta das 10h50, com cotação de R$ 22,94.

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Eduardo Vargas

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