A Via (VVAR3) — antiga Via Varejo — concluiu nesta sexta-feira (2) a formalização de todas as etapas legais e regulatórias para proceder ao fechamento da aquisição da fintech Celer.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Via explica que a operação foi consumada pela sua subsidiária Cnova.
O anúncio da aquisição aconteceu em abril desse ano, mas o valor da aquisição de 100% da fintech não foi revelado. Na ocasião, a antiga Via Varejo explicou que a integração com a Celer permitirá à empresa ampliar seus serviços financeiros disponibilizados aos sellers do marketplace, tais como:
- Adquirência e gateway para vendas físicas e on-line;
- Ampliação do banQi, adicionando o Pix;
- Plataforma de antecipação de recebíveis;
- Gestão completa de agenda financeira;
- Otimização do processo omnicanal da companhia.
A Celer é uma fintech que nasceu como uma plataforma de solução de pagamentos e hoje oferece serviços de Bank-as-a Service (Baas).
Atualmente, a startup conta com cerca de 200 fintechs integradas, que oferecem ao seus clientes soluções de adquirência e conta digital para mais de 24 mil estabelecimentos comerciais cadastrados.
Por meio da plataforma, é possível oferecer aos clientes uma conta digital completa integrada a serviços de pagamentos, “compreendendo alternativas de cash-in e cash-out, emissão de processamento de cartões, gestão de cobranças e transferências”, além da utilização do Pix.
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Via planeja ser ‘hub’ de logística para empresas
A Via planeja ser o ‘hub’ de logística para vendedores de marketplaces concorrentes. A dona da Casas Bahia e Ponto — antes Ponto Frio — irá lançar no quarto trimestre um pacote de logística com serviços de coleta, armazenagem e entrega de mercadorias para vendedores online. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico.
A companhia irá oferecer o serviço completo: desde a consulta no ponto de vendas até a entrega de um produto ao cliente, conhecido como fulfillment. A ideia é tornar um negócio autônomo, ou seja, lojistas que utilizam plataformas concorrentes, como Amazon e Mercado Livre, poderão utilizar os serviços de logística da Via.
A varejista está investindo em centros de distribuição (CD) para armazenar itens mais pesados como refrigeradores e fogões dos vendedores online. Hoje já existe um centro em Jundiaí (SP) e em outubro será aberto outro em Extrema (MG).
Cotação
A ação da Via (VVAR3) encerrou o pregão de hoje em alta de 0,91%, valendo R$ 15,60. No ano, o papel acumula uma queda de 3,47%, frente ao fechamento a R$ 16,16 ao final de dezembro.