A notícia mais lida da semana foi sobre a Via (VIIA3) e o Magazine Luiza (MGLU3), que tiveram seus preços-alvo cortados pela Genial Investimentos às vésperas da divulgação dos balanços do quarto trimestre de 2022 (4T22), divulgados nesta quinta (9) a madrugada da sexta (10), respectivamente.
Outro tema de destaque foi a notícia sobre a Americanas (AMER3), após o Bradesco (BBDC4) conseguir nova vitória judicial para que os administradores e o trio de acionistas de referência (Lemann, Telles e Sicupira) possa ser responsabilizado pelo rombo bilionário no negócio.
Despontou ainda entre as mais lidas mais uma notícia sobre a Via, cuja megaloja da Casas Bahia, localizada no edifício João Brícola, no centro de São Paulo, fechou as portas após 19 anos de operação.
Outra notícia de destaque foi sobre a Oi (OIBR3), após o BTG Pactual (BPAC11) detalhar os possíveis impactos do novo capítulo da novela jurídica protagonizada pela empresa de telecomunicações.
Por fim, os papéis da Azul (AZUL4) dispararam na última semana, com ganhos diários até a quinta-feira de até 20%. Diante disso o mercado se perguntou: por que as ações estão subindo tanto?
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!
1. Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) têm preços-alvo cortados às vésperas de balanço
Às vésperas da divulgação dos balanços do quarto trimestre de 2022 (4T22) da Via (VIIA3) e do Magazine Luiza (MGLU3), a Genial Investimentos cortou os preços-alvo dessas ações.
Em relatório publicado na última quarta (8), os especialistas da casa projetavam um prejuízo milionário nos números das duas empresas.
No caso da “mãe” da Casas Bahia, as ações da Via tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 4,80 para R$ 3, com recomendação de manutenção do papel. Já no Magalu, a queda foi de R$ 5,20 para R$ 5 com a permanência da recomendação “manter”.
2. Americanas (AMER3): vitória judicial do Bradesco (BBDC4) atrapalha membros do conselho fiscal
Um dos maiores credores da Americanas (AMER3), o Bradesco (BBDC4) conseguiu nova vitória judicial contra a varejista. Segundo informações divulgadas na segunda-feira (6), o conselho fiscal da empresa de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira terá uma dificuldade extra na hora de vender seus patrimônios.
De acordo com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico, uma das teses utilizadas pelos bancos credores é a desconsideração da pessoa jurídica, para que os administradores e o trio de acionistas de referência (Lemann, Telles e Sicupira) possam ser responsabilizados pelo rombo bilionário no negócio.
3. Via (VIIA3): Casas Bahia fecha megaloja em SP após 19 anos
A Casas Bahia, uma das operações varejistas da Via (VIIA3), fechou sua megaloja localizada no edifício João Brícola, no centro de São Paulo. Segundo informações divulgadas na sexta-feira passada (3), a empresa ocupava o espaço há 19 anos e justificou o encerramento dessa operação como um “ciclo natural do varejo”.
“O movimento faz parte de um ciclo natural do varejo, de fechamento e abertura de lojas. Os colaboradores da unidade foram realocados em outras unidades”, destacou a empresa em nota enviada à Bloomberg Línea.
4. O que acontece com os acionistas da Oi (OIBR3) na nova recuperação judicial?
Com a nova recuperação judicial da Oi (OIBR3), os acionistas da companhia podem ser diluídos em até 80%, de acordo com o BTG Pactual (BPAC11). Em relatório publicado na última segunda (6), os analistas detalharam os possíveis impactos do novo capítulo da novela jurídica protagonizada pela empresa de telecomunicações há anos.
Os analistas do BTG Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla reforçaram que a companhia chegou a um acordo da reestruturação da dívida com os bondholders e os ECAs (Export Credit Agencies) — os bancos não estão incluídos neste cenário.
5. Azul (AZUL4) dispara e volta a liderar o Ibovespa. O que está acontecendo?
As ações da Azul (AZUL4) fecharam a última terça-feira (7) em forte alta. Na véspera, os papéis da companhia aérea tiveram os maiores ganhos do Ibovespa, com avanço de 38%, e hoje a alta foi de 20,12%, cotados a R$ 12,00
Entre as razões para as ações da Azul subir e liderar o Ibovespa pelo segundo dia seguido está a repercussão da notícia de que a empresa renegocia suas dívidas com os arrendadores de aviões. Isso porque os passivos junto aos lessors respondem por aproximadamente 80% da dívida bruta total da companhia.