A Via Varejo (VVAR3) conseguiu levantar R$ 1 bilhão com a emissão de debêntures ligadas ao cumprimento de metas de sustentabilidade. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a quantidade de investidores interessados foi quase insuficiente para oferta.
O veículo ressalta que a emissão de debêntures da Via Varejo foi criticada desde o anúncio da operação. Os argumentos têm como base outras emissões feitas por empresas do varejo que atrelaram suas metas à reciclagem de embalagens ou à redução de emissão de gases de efeito estufa. Porém, a dona da Casas Bahia e Ponto Frio relacionou suas metas à energia renovável.
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A empresa assumiu o compromisso de elevar dos atuais 30% para 90% o uso de energia renovável até 2025.
Cada título teve o valor unitário de R$ 1 mil, com remuneração de juros correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI, com uma sobretaxa de 1,90% para as debêntures da primeira série e de 2,10% para as da segunda.
Caso a companhia não cumpra metas de emprego de energia elétrica renovável, a taxa de prêmio terá acréscimo de 10 pontos-base. As debêntures da primeira série terão prazo de vigência de três anos a partir da emissão, enquanto as da segunda série terão prazo de cinco anos.
De acordo com a varejista, os recursos captados serão destinados para o alongamento do perfil da dívida da companhia e para o reforço de caixa na gestão ordinária dos negócios.
A operação ocorreu no âmbito da Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo uma oferta restrita a investidores profissionais. Os títulos serão oferecidos para, no máximo, 75 investidores, sendo que até 50 podem aderir a oferta.
Última cotação da Via Varejo
Na última sessão, segunda-feira (10), a ação da Via Varejo encerrou em queda de 1,07%, a R$ 12,03.