A Via Varejo (VVAR3) comunicou nesta segunda-feira (2) que apresentou volume de vendas superiores na Black Friday deste ano em comparação a mesma data do ano passado. Além disso, a grande varejista disse que houve uma redução exponencial no número de reclamações de consumidores.
O presidente-executivo da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, afirmou que a empresa vendeu R$ 1,1 bilhão em produtos na sexta-feira, registrando um crescimento nas vendas online de 83%. A informação foi passada pelo CEO da varejista, primeiramente, ao jornal “Valor Econômico”.
“A companhia ressalta que os números mencionados nas reportagens são gerenciais, preliminares e não auditados”, comunicou a Via Varejo em fato relevante.
A empresa afirmou que a redução exponencial no número de reclamações de consumidores se deu muito por conta das “melhorias tecnológicas na plataforma de vendas digital da companhia, que permitiu uma melhor experiência de compra e mitigou problemas sistêmicos passados”.
Resultado trimestral da Via Varejo
A empresa divulgou seu balanço referente ao terceiro trimestre de 2019 há menos de um mês. A companhia reportou o prejuízo de R$ 383 milhões. No mesmo período do ano passado, o prejuízo havia sido de R$ 83 milhões, mais de quatro vezes menor.
Além disso, a receita líquida da Via Varejo caiu 10,7%, chegando a R$ 5,68 bilhões, frente a R$ 6,36 bilhões apresentados na comparação anualizada. No acumulado do ano, a receita atingiu R$ 18,04 bilhões.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que no terceiro trimestre do ano passado foi de R$ 322 milhões, no período de julho a setembro deste ano foi de R$ 176 milhões negativos.
A companhia destacou um lucro bruto operacional de R$ 1,7 bilhão no trimestre, com margem bruta de 30,7%, cerca de 0,5% acima do 3T18 e 2,7% maior que o trimestre anterior.
Além disso, a Via Varejo salientou a redução de R$ 1,1 bilhão em estoques em comparação com o mesmo período de 2018 e R$ 500 milhões com o segundo trimestre de 2019. A empresa encerrou setembro com caixa, incluindo recebíveis de cartão de crédito não descontados, de R$ 2,8 bilhões.