De acordo com a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado na última terça-feira (9), a inflação na Venezuela pode chegar a 10.000.000% ao ano e o desemprego deve ultrapassar a casa dos 45% em 2019.
Diante da grave crise em que a Venezuela enfrenta é difícil fazer previsões precisas. Para a economista-chefe e diretora de pesquisa do FMI, Gita Gopinath, a grande preocupação é com a baixa produção de petróleo que está motivando o rebaixamento do país.
Para a Venezuela, o FMI estima uma redução de 25% neste ano. Este resultado é devido ao recuo de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) venezuelano no último ano. Quanto ao desemprego a estimativa é de 47,9%.
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A projeção negativa sobre o país comandado por Nicólas Maduro afeta toda o crescimento da América Latina.
O FMI baixou a projeção de crescimento da América Latina em 2019. A redução foi expressiva, de 2% para 1,4%.
OEA
Nesta última terça-feira, o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americano (OEA) aprovou uma resolução para reconhecer Gustavo Tarre Briceño, nomeado pelo presidente autoproclamado interino da Venezula, Juan Guaidó, como representante do país na OEA.
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A sessão foi aprovada com:
- 18 votos a favor;
- nove contra;
- e uma abstenção.
A representante nomeada por maduro na OEA, Asbina Marín Sevilla, afirmou que o país “nunca mais” retornará à organização.
Estimativa de crescimento do PIB global
O FMI reduziu a estimativa de crescimento do PIB global, de 3,5% para 3,3%. Para 2020, a previsão permanece em 3,6%.
Esse documento demonstra um novo Panorama Econômico Mundial que projeta uma desaceleração do crescimento em 2019 para 70% da economia global.
Saiba Mais:FMI corta estimativa de crescimento do PIB global de 3,5% para 3,3%
De acordo com o FMI, a desaceleração da atividade global na segunda metade de 2018 deu se à combinação de vários fatores, como:
- Tensões comercias entre EUA e a China;
- Crise na Argentina;
- Crise na Turquia;
- Problemas no setor automotivo da Alemanha;
- Piora das condições na normalização da política monetária nas economias desenvolvidas.
O Brasil teve sua projeção baixa pelo FMI de 2,5% para 2,1%. Para Venezuela estima uma redução de 10% no ano de 2020.
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