Venezuela: Governo brasileiro condena atos de violência na fronteira
O governo brasileiro, por meio de nota do Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty, condenou os atos de violência registrados na fronteira com a Venezuela.
O comunicado foi publicado neste domingo (24). Para o governo, os atos na Venezuela exibem “o caráter criminoso do regime (do ditador Nicolás) Maduro” e um “brutal atentado aos direitos humanos”.
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Segundo o governo de Roraima, 16 venezuelanos feridos na fronteira foram atendidos em hospitais públicos do estado no último sábado (23). Dois deles morreram. Já na fronteira com a Colômbia, o número de feridos foi de 37 pessoas. O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, rompeu relações diplomáticas com a Colômbia neste sábado.
“O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos”, informa a nota.
Além disso, o documento pede para que os países reconheçam o presidente autoproclamado Juan Guaidó como chefe do executivo venezuelano.
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“O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população”, informa o texto.
Além dos Estados Unidos, mais de 40 países já declararam apoio ao presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como Alemanha e Brasil. No entanto, Nicolás Maduro tem como aliado a China, a Rússia e as Forças Armadas da Venezuela considerado o principal pilar de sustentação do regime de Maduro.
Em nota, o governo diz que o uso desproporcional da força contra o povo venezuelano vai contra os direitos humanos e é totalmente inadmissível.
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“O uso da força contra o povo da Venezuela, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se.”
