O governo dos Estados Unidos estudam remanejar o dinheiro enviado para America Central à Venezuela para apoiar a oposição contra o governo do ditador Nicolás Maduro.
Conforme o jornal “The Los Angeles Times” o dinheiro que será enviado ao país vizinho será cerca de US$ 40 milhões (R$ 150 milhões). “O dinheiro irá para a Venezuela em resposta a uma crise urgente que envolve os interesses nacionais dos EUA”, noticiou o jornal.
O dinheiro era destinado a ajudar a Guatemala e Honduras que sofrem de uma crise imigratória. O presidente americano havia anunciado em junho que não mais os ajudariam pois os países não estavam impedindo a emigração.
Conforme a Agência de Desenvolvimento Internacional o dinheiro será usado para:
- salários;
- viagens;
- equipamentos de comunicação;
- assistência técnica;
- treinamento para a administração de um orçamento governamental;
- e outras necessidades que os opositores tiverem.
Venezuela
O líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guiadó, se declarou no dia 23 de janeiro deste ano presidente interino do país. E foi reconhecido pelos Estados Unidos, pelo Brasil e outros países.
“Na condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus, a Venezuela, em respeito a meus colegas deputados, juro assumir formalmente as competências do executivo nacional como presidente interino da Venezuela. Para conseguir o fim da usurpação, um governo de transição e ter eleições livres”, disse Guaidó.
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Após a declaração do presidente interino, o Itamaraty escreveu em nota seu apoio. “O Brasil reconhece o Senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela. Apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem”, disse o documento.
Por sua vez, o ditador Maduro disse que não se renderia e acusou os EUA de liderarem o complô contra o regime chavista.
“Aqui não se rende ninguém, aqui não foge ninguém. Aqui vamos à carga. Aqui vamos ao combate. E aqui vamos à vitória da paz, da vida, da democracia”, disse o ditador.
“Temos denunciado o governo imperialista dos EUA que dirigem uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretendem eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais. Pode um ‘qualquer’ se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente”, completou Maduro.
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