A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira (14) o número de vendas do varejo de abril. Em comparação com o mês de março, o volume teve um crescimento de 0,1%, com ajuste sazonal.
Na relação anual, a alta foi de 0,5% sobre abril de 2022, com ambos os resultados dentro das projeções do mercado.
Resultados do varejo em abril de 2023
As vendas de varejo restrito (ou seja, o comércio como um todo: supermercados, combustíveis, móveis e eletrodomésticos) apresentaram um avanço de 1,9% no ano e uma alta de 0,9% em 12 meses.
Já o varejo ampliado (o varejo restrito mais veículos, motos, partes e peças e material de construção) teve uma queda nas vendas de 1,6%, interrompendo a sequência de quatro altas consecutivas. Ainda assim, a redução foi menor do que a esperada pelo mercado (2,0%).
Frente a abril de 2022, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado cresceram 3,1% em 2023., também dentro das projeções. Ao todo as vendas tiveram uma alta de 3,3% no ano.
Varejo Restrito
Entre as vendas, alguns segmentos operam com vendas acima do patamar pré-pandemia. São eles:
- Combustíveis: +8,3%;
- Itens farmacêuticos: +23,2%;
- Material de construção: +2,2%;
- Artigos de supermercado: +7,1%.
O volume de vendas do varejo chegou a abril em patamar 4,4% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.
Enquanto isso, outros bens e produtos seguem bem abaixo dos níveis de prévios à emergência sanitária:
- Veículos: -6,6%;
- Móveis e eletrodomésticos: -13,1%;
- Equipamentos de informática e comunicação: -17,8%
- Artigos de uso pessoal e domésticos: -11,9%;
- Livros e papelaria: -38,9%.
Varejo Ampliado
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 3,7% acima do pré-pandemia. O
O aumento de 0,1% no mês de abril de 2023 totaliza no longo prazo uma queda de 1,9% em relação ao pico histórico de outubro de 2020. O intervalo de tempo utilizado como base se inicia nos anos 2000.
Dentro do varejo ampliado, o ápice de agosto de 2012 foi um recuo de 1,7%, valor próximo ao recuo atual de 1,6% em abril ante março.
Com informações de Estadão Conteúdo.