O volume de vendas do setor varejista aumentou 0,8% entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado de 12 meses, o setor teve alta de 1,3%. Na comparação com janeiro do ano passado, no entanto, o varejo recuou 1,9%, a sexta queda consecutiva neste tipo de comparação. Também houve perda de 0,2% na média móvel trimestral.
Na passagem de dezembro para janeiro, a alta foi puxada por equipamentos e material para escritório informática e comunicação (0,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,4%).
Cinco segmentos tiveram queda: tecidos, vestuário e calçados (-3,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).
A receita nominal cresceu 1,5% de dezembro para janeiro, 1% na média móvel trimestral, 10,6% na comparação com janeiro de 2021 e 14% no acumulado de 12 meses.
O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, recuou 0,3%, em seu volume de vendas, na passagem de dezembro para janeiro, devido às quedas de veículos, motos, partes e peças (-1,9%) e materiais de construção (-0,3%).
O volume do varejo ampliado também teve queda de 1,5% na comparação com janeiro do ano passado, mas subiu 0,2% na média móvel trimestral e 4,6% no acumulado de 12 meses.
A receita nominal do segmento teve altas de 1,2% na comparação com dezembro, de 12% em relação a janeiro do ano passado e de 18,4% no acumulado de 12 meses.
Varejo opera abaixo do nível pré-pandemia
A despeito da melhora no desempenho do varejo na passagem de dezembro para janeiro, o volume de vendas ficou 1,0% abaixo do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, as vendas operam 1,6% aquém do pré-pandemia.
Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 24,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 9,8% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 3,5% acima; e supermercados, 0,7% acima.
O varejo de veículos está 6,7% aquém do nível de fevereiro de 2020. Outros setores abaixo: Móveis e eletrodomésticos, -12,3%; vestuário, -13,9%; combustíveis, -12,9%; equipamentos de informática e comunicação, -14,0%; e livros e papelaria, -35,4%.
Com Agência Brasil e Agência Estado