Vendas no varejo dos EUA crescem 17,7% em maio, o dobro do estimado
As vendas no varejo dos Estados Unidos em maio tiveram uma alta muito maior do que a esperada por especialistas consultados pela agência “Bloomberg”. O comércio varejista do país norte-americano apresentou um crescimento de 17,7% em relação a abril. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16).
A previsão feita por especialistas era de um número próximo a 8,4%. As vendas no varejo, entretanto, tiveram uma recuperação maior em maio por conta do relaxamento nas medidas de restrições adotadas por causa da pandemia de coronavírus (covid-19). Com isso, gradualmente, comerciantes reabriram seus empreendimentos e as pessoas voltaram às ruas, consequentemente, cosumindo mais.
“Quando os estados começaram a reabrir suas economias, as famílias reabriram suas carteiras”, afirmou Andrew Grantham, economista do CIBC (Canadian Imperial Bank of Commerce), à agência de notícias.
Ao contrário do que foi visto no Brasil, segundo dados IBGE, os EUA, que já se encontram em outra fase de combate ao coronavírus, apresentaram avanço em todas as categorias de varejo pesquisadas. Isso inclui também a alta de 44,1% nas vendas de veículos automotores e um crescimento de 29,1% nas receitas de restaurantes. Essas categorias, juntas, foram responsáveis por mais de 50% do ganho geral nas vendas. Entretanto, mesmo com valores positivos, o número de todas as vendas no varejo ficou 6,1% abaixo do nível registrado em 2019.
As vendas no setor de vestuário quase triplicaram no mês de maio ante abril, enquanto as compras em lojas de materiais de construção tiveram alta de 10,9% e as vendas fora das lojas, que consideram principalmente compras pela Internet, subiram 9%.
Em sua conta do Twitter, o presidente dos EUA, Donald Trump, deu sua opinião sobre os dados de vendas no varejo, com tom otimista. O mandatário escrreveu: “‘Wow‘! As vendas no varejo de maio mostram o maior aumento mensal de TODOS OS TEMPOS, 17,7%. Muito maior do que o projetado. Parece um grande dia para o mercado de ações e empregos!”.