O comércio varejista registrou uma alta no volume de vendas em maio frente ao mês de abril. O avanço nas vendas no varejo foi de 13,9% em relação ao mês anterior. Esta foi a maior alta da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2000. O crescimento acontece após o mês de abril registrar um recuo recorde de 16,3% em comparação a março. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na série sem ajuste sazonal, em relação a maio de 2019, o comércio varejista registrou uma queda de 7,2%. No acumulado do ano, as vendas no varejo tiveram queda de 3,9%. O acumulado nos últimos 12 meses, entretanto, permanece estável em 0,0%.
O avanço em maio indicou uma recuperação do comércio varejista depois de dois meses de queda por conta da pandemia de coronavírus e o isolamento social iniciado em março de 2020. O mês em questão apresentou taxas positivas em todas as oito atividades pesquisadas.
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No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas avançou 19,6% em relação a abril. Em comparação a maio do ano passado, o comércio varejista ampliado recuou 14,9%. O acumulado em 2020 teve queda de 8,6%, contra recuo de 6,9% no mês anterior. O acumulado nos últimos 12 meses foi de -1%.
Todas as oito atividades pesquisadas, na série com ajuste sazonal, de abril a maio tiveram alta nas vendas no varejo:
- Tecidos, vestuário e calçados (100,6%)
- Móveis e eletrodomésticos (47,5%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%)
- Livros, jornais, revistas e papelaria (18,5%)
- Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%)
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%)
- Combustíveis e lubrificantes (5,9%).
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Em relação ao avanço por região nas vendas no varejo, as 27 Unidades da Federação apresentaram alta. As regiões de mais destaque foram: Rondônia (36,8%), Paraná (20,0%) e Goiás (19,4%).