Vendas no varejo da zona do euro caem 1,3% em julho
As vendas no varejo na zona euro registraram queda de 1,3% em julho ante junho, os dados foram publicados nesta quinta-feira (3) pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat.
Os especialistas ouvidos pelo veículo norte-americano “The Wall Street Journal”, previam acréscimo de 1,2% nas vendas da zona do euro no período. A agência também revisou para baixo a estimativa das vendas de junho, ganho de 5,7% para aumento de 5,3% em relação a maio.
PIB da zona do euro recua 12,1% no segundo trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro recuou 12,1% em comparação com o primeiro trimestre deste ano, a pior queda trimestral desde 1995. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a queda foi de 15%, segundo dados divulgados pelo Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia (UE), confirmando as informações da primeira leitura do indicador, divulgadas em julho.
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Em referência ao bloco da UE, que contempla 27 países, o PIB recuou 11,7% no segundo trimestre em comparação ao período de janeiro a março deste ano. Na relação anualizada, a baixa foi de 14,1%. Os número vieram alinhados com as projeções de especialistas ouvidos pelo jornal “The Wall Street Journal”.
O resultado do período entre abril e junho, fortemente impactados pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), colocou o Velho Continente em recessão técnica, após dois trimestres consecutivos de retração na economia. No primeiro trimestre, a zona do euro havia registrado uma baixa de 3,6%, enquanto a UE reportou uma queda de 3,2%.
Dentre os países que já divulgaram seus números de forma separada, o destaque negativo ficou por conta da Espanha, com uma retração de 18,5% na economia em comparação com o primeiro trimestre deste ano. A Polônia entrou em recessão pela primeira vez desde o fim do comunismo no país, com uma baixa de 8,9%. Algumas das maiores quedas são:
- Portugal (-13,9%)
- França (-13,8%)
- Itália (-12,4%)
- Alemanha (-10,1%)
A crise do coronavírus também estimulou um aumento da taxa de desemprego na zona do euro. Segundo os dados divulgados pela Eurostat, o desemprego na área monetária do continente cresceu de 7,7% em maio, para 7,8% em junho.