Vendas do e-commerce no Brasil crescem 68,35% em 20 meses
De acordo com o índice MCC-ENET, feito pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico junto ao Compre & Confie, as vendas no e-commerce brasileiro aumentaram 68,35% em 20 meses.
A região do Nordeste foi a que mostrou o maior salto positivo do último ano no e-commerce. Entre setembro de 2018 e agosto de 2019, a região teve um avanço de 80,1% nas vendas do comércio eletrônico.
O faturamento do comércio eletrônico também teve uma alta significativa. Nos 20 meses contabilizados na pesquisa, entre janeiro de 2018 e agosto de 2019, a variação positiva foi de 80,54%. No acumulado deste ano, até agosto, o aumento foi de 18,59%.
Segundo um relatório elaborado pelo BTG Pactual, a B2W foi o marketplace brasileiro que mais obteve visitas no mês de agosto, somando 151,4 milhões de acessos. Vale lembrar que a B2W conta com três grandes bandeiras:
- Americanas.com;
- Submarino.com;
- Shoptime.
A Magazine Luiza e a Via Varejo ficaram atrás da B2W, mas também obtiveram bons resultados. A Semana Brasil, que aconteceu entre os dias 6 e 15 de setembro foi uma das grandes responsáveis pelo salto no crescimento do e-commerce. Isso porque o faturamento ano a ano registrou alta de 30,3% com a nova iniciativa do governo.
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Quantidade de sites de e-commerce aumenta 37,5% no Brasil
De 2018 a 2019 a quantidade de sites de e-commerce teve uma alta significativa. O aumento foi de 37,5%. Em uma pesquisa que será publicada nesta quinta-feira (4), o BigData Corp e a PayPal mostram que a elevação em anos passados foi de 12,5% e 9,2%.
Dos 930 mil sites de e-commerce do Brasil, 230 foram desenvolvidos no último ano.
De acordo com a BigData, a ascensão dos sites de comércio online tem como estímulo:
- desenvolvimento de sites que oferecem formatos prontos para o comércio digital;
- desemprego;
- custo baixo para empreender.
Os consumidores já reportaram problemas de 25% do número total dessas companhias de e-commerce.
A Wine Eventos é um exemplo contrário de e-commerce. A empresa, que começou no comércio digital, agora está tentando se adaptar aos meios físicos.