Vendas do varejo sobem 1,8% em abril ante março, aponta IBGE
As vendas do varejo subiram 1,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, que esperavam desde uma queda de 3,50% a alta de 2,55%, mas ficou bem acima da mediana, que era negativa em 0,30%.
Na comparação com abril de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 23,8% em abril de 2021. Nesse confronto, as projeções iam de uma alta de 11,50% a 26,10%, com mediana positiva de 18,50%.
Na base mensal, o resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de Tecidos, vestuário e calçados (13,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (3,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).
Vendas do varejo ampliado e restrito
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,5% no ano e alta de 3,6% em 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 3,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde um recuo de 5,60% a alta de 5,20%, com mediana positiva de 2,90%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta 9,2% no ano e aumento de 3,5% em 12 meses.
Na comparação com abril do ano passado, a alta de 23,8% no volume de vendas do varejo foi a segunda taxa positiva consecutiva nesse indicador. O comércio varejista ampliado registrou 41,0% de aumento, segundo crescimento consecutivo e o maior da série no indicador que confronta o resultado do mês com igual mês do ano anterior. O aumento recorde é explicado pela base de comparação baixa.
(Com informações do Estadão Conteúdo)