Vendas de imóveis residenciais devem ficar estáveis em São Paulo

O presidente do Secovi-SP, Basílio Jafet, projetou nesta sexta-feira (15) que o volume de vendas de imóveis residenciais novos em São Paulo devem permanecer estáveis em 2021, pelo terceiro ano seguido.

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Para Jafet, as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo devem continuar em 50 mil unidades. Vale destacar que São Paulo é o maior mercado imobiliário do Brasil.

“Em um mercado ideal, poderíamos produzir 80 mil unidades por ano em São Paulo”, destaca o presidente da Secovi-SP.

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Ele ainda explicou que o desemprego alto está entre os motivos para não projetar um avanço nas vendas este ano. O executivo também citou as incertezas frente a vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), que podem levar a um avanço na economia menor do que o esperado.

Além disso, ontem o Secovi divulgou dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário, feita pelo departamento de Economia e Estatística Secovi-SP, informando que foram lançadas 4.698 unidades residenciais em São Paulo no último mês de novembro, e 4.331 foram comercializado.

“A Capital manteve o ritmo positivo de retomada registrado nos meses anteriores”, destacou a pesquisa.

Veja também: Alta de preços de aluguel de imóveis residenciais cai para 2,77% em 2020

De acordo com o levantamento, no acumulado de dezembro de 2019 a novembro de 2020, foram comercializados 49.598 imóveis. O montante equivale a um avanço de 4,5% na comparação anualizada.

No mesmo período, os lançamentos chegaram a 50.097 unidades, uma queda de 18,6% na mesma comparação.

Vendas de imóveis avançam 23,7% no 3T20

Um levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), mostrou que o mercado imobiliário brasileiro teve alta de 23,7% no volume de vendas de moradias, ao passo que o número de lançamentos recuou 10,5% no terceiro trimestre do ano passado, ante o mesmo período em 2019.

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Além disso, a pesquisa da Cbic mostrou que a oferta final de imóveis recuou 13% entre julho e setembro de 2020, na comparação anualizada.

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Laura Moutinho

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