Vendas de carros tem melhor desempenho para janeiro em quatro anos
A indústria automobilística brasileira realizou a venda de 199,8 mil carros novos em janeiro de 2019.
Este foi o melhor desempenho para o mês desde 2015, quando em janeiro foram vendidos 253,8 mil carros.
Confira abaixo a variação das vendas de janeiro de 2019, ante o mesmo período de 2018, e o mês anterior:
- janeiro de 2018 (comparação anual): avanço de 10%
- dezembro de 2018: (comparação mensal): baixa de 14,8%
Costumeiramente, dezembro é um dos melhores meses de venda.
De acordo com a apuração do jornal “O Estado de S. Paulo”, nas vendas no primeiro mês deste ano:
- segmento de automóveis e comerciais leves: obteve vendas de 191,3 mil unidades, 8,7% a mais que há um ano, mas 15% inferior a dezembro.
- segmento de caminhões e ônibus: somaram 8,5 mil unidades, queda de 6% ante o mês anterior.
A General Motors (GMCO34) permaneceu líder no mercado, pela terceira vez consecutiva, com 18,9% de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves.
As demais colocações no ranking de vendas do mercado, em janeiro de 2019, se dão conforme o seguinte:
- 2º lugar: Volkswagen (14,6%);
- 3º lugar: Fiat (13,7%);
- 4º lugar: Toyota (8,6%);
- 5º lugar: Renault e Ford (8,5% cada).
O Onix, com 18,8 mil unidades, continua sendo o veículo mais vendido no País.
Dentre os carros mais vendidos, seguem a posição do Onix os modelos:
- 2º lugar: Ford Ka (8 mil);
- 3º lugar: Hyundai HB20 (7,2 mil);
- 4º lugar: Chevrolet Prisma (6,9 mil);
- 5º lugar: VW Polo (5,4 mil).
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General Motors enfrenta dificuldades para permanecer no Brasil
A General Motors (GM) vem enfrentando dificuldades para continuar na indústria automobilística brasileira.
Em 18 de janeiro, o presidente da GM do bloco econômico Mercosul, Carlos Zarlenga, alertou os funcionários via e-mail que a montadora poderia deixar a América do Sul.
Contudo, a fim permanecer no Brasil, a GM tem negociado uma série de reajustes com os funcionários, dentre os quais:
- redução do piso salarial;
- redução da participação nos resultados;
- terceirização em todas as áreas;
- licença não remunerada;
- e aumento da jornada de trabalho.
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As propostas de reajuste ocorrem após um acordo fechado em 2017, conforme o jornal “O Estado de S. Paulo”. No período, a montadora também ameaçou deixar o Brasil.
No acordo de 2017, os funcionários aceitaram as seguintes mudanças:
- redução do piso salarial;
- redução do adicional noturno;
- e suspensão de reajustes pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Em território brasileiro, a General Motors possui fábricas em:
- Rio Grande do Sul: Gravataí;
- São Paulo: Mogi das Cruzes (autopeças), São Caetano do Sul e São José dos Campos;
- Santa Catarina: Joinville (autopeças).
A presidenta global da GM, Mary Barra, disse a um site de Detroit que a companhia considerava deixar a América do Sul, em 11 de janeiro. O Brasil e a Argentina, os maiores mercados sul-americanos, continuavam mostrando-se “desafiadores”.
Barra também afirmou que a montadora de carros estava negociando com figuras-chave dos mercados locais uma maneira de melhorar os negócios. “Ou considerar outras opções. Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, declarou a presidenta global.