Vendas da Ford na China caem pelo terceiro ano consecutivo

Após vender 567.854 veículos na China em 2019, a Ford reportou o terceiro ano consecutivo de queda nas vendas no maior mercado consumidor asiático. Além disso, a companhia informou nesta segunda-feira (13) que a situação deve piorar em 2020.

Embora o resultado tenha sido melhor em relação ao recuo de 36,9% de 2018, o número total de veículos vendidos foi menos da metade do 1,27 milhão registrado em 2016, o maior nível já reportado. No quarto trimestre do ano passado, as vendas da Ford caíram 14,7%.

A segunda maior montadora norte-americana, com sede em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos, informou que aguarda um mercado consumidor chinês mais encolhido ainda neste ano.

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A Ford projeta melhorar sua linha de produtos com “veículos mais centrados no cliente e experiências para mitigar a pressão externa e melhorar a lucratividade dos revendedores”, segundo Anning Chen, que lidera os negócios da montadora na China.

A montadora pretende lançar mais de 30 novos modelos na China nos próximos três anos, dos quais mais de um terço serão veículos elétricos.

Ford é impactada por desaceleração global

O mercado de automóveis da China cresceu por vários anos, porém, no último ano e meio, recuou devido a uma desaceleração econômica que impactou a demanda dos consumidores. Além disso, padrões mais rigorosos com relação ao meio ambiente prejudicaram montadoras e revendedores.

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A Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, com apoio estatal, deve divulgar dados gerais de vendas do ano passado ainda nesta segunda.

A queda nas vendas tem sido especialmente difícil para as marcas de origem estadunidense. A Ford e a General Motors (GM) estão entre as mais impactadas, junto com as empresas locais. Já as marcas alemãs e japonesas, como Volkswagen e Toyota, conquistaram mais participação de mercado.

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Assim como a Ford, para o ano passado, a GM disse que as vendas caíram 15% em relação a 2018, seu maior declínio anual na China, seu maior mercado fora dos EUA. As montadoras norte-americanas perderam 1,5% de participação no mercado de janeiro a novembro, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.

Jader Lazarini

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