A Carvana é uma empresa online que usa máquinas automáticas para vender carros usados. O negócio inusitado entre pai e filho soma US$ 6,7 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.
O resultado com a venda dos carros nas máquinas automáticas rendeu aos Garcia (Ernest Garcia II e Ernest Garcia III) uma cifra bilionária que ultrapassa a fortuna do magnata do cinema Steven Spielberg e do administrador de fundos de hedge John Paulson.
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A Carvana registrou anos de perdas e suas ações chegaram a cair 57% em 2018. A empresa do Arizona, Estados Unidos, foi idealizada em 2012 e criada em 2014.
Máquina automática
No sistema automático de vendas de carros, o cliente pode escolher entre 15 mil automóveis diferentes no site da startup. Com a facilidade, o tempo de finalização do processo é em média 10 minutos. Depois da compra online, o dono pode pegar seu carro em mais de uma dúzia de máquinas de venda espalhadas pelo país.
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O sistema deu certo e a receita da Carvana dobrou nos últimos quatro anos. A empresa entrou na Bolsa de Nova York há dois anos. Em setembro de 2018 as ações da Carvana dispararam e chegaram a valer US$ 70,82.
Depois disso, a queda dominou os papéis da empresa. Em dezembro, eles chegaram a valer apenas US$ 30. Na última sexta-feira (13), ações da Carvana alcançaram os US$ 66.
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Apesar do bom momento da startup, alguns investidores acreditam que o ritmo não pode ser mantido no novo modelo de venda de carros. Na segunda-feira (15), a ações do negócio dos Garcia caíram 3,4%, a US$ 63,76.
Um dos fundadores, Ernest Garcia, o pai, foi condenado por fraude de empréstimos em 1990. O empresário passou três anos em liberdade condicional e depois de cumprida a pena teve os direitos civis restaurados. Antes das máquinas automáticas da Carvana, Garcia já vendia carros usados.