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Uso do Pix no varejo cresce 75% em 2023, mostra Banco Central

Pix no varejo

Pix. Foto: iStock

O Banco Central publicou nesta terça-feira (04) as estatísticas de pagamentos de varejo e de cartões no Brasil, referentes ao ano de 2023. E de acordo com o BC, o Pix foi destaque no período.

Ao longo do último ano, o país somou 109,7 bilhões de transações de pagamento, com exceção daquelas em espécie. O montante financeiro foi de R$ 99,7 trilhões, o equivalente a cerca de 9,1 vezes o PIB.

Em relação ao ano de 2022, houve crescimento de 31% na quantidade de transações e de 9% no volume transacionado no país.

De acordo com o Banco Central, esse crescimento na quantidade total de transações se deu, sobretudo, pelo uso intenso do Pix, com avanço de 75%. Outro destaque foi o mercado de cartões, que manteve alta nas modalidades de crédito (12%), débito (5%), e pré-pago (36%).

Em relação à quantidade de transações por tipo de instrumento, o BC também destaca o crescimento do Pix, que atingiu o patamar de 39% destas transações em 2023, ficando atrás apenas das transações com cartões (crédito, débito e pré-pago), cuja participação foi de 41%. Por outro lado, as transações de boleto tiveram participação reduzida de 7% para 5% em comparação com 2022.

Já a TED foi o instrumento de pagamento que apresentou o maior valor médio por transação, de R$ 45.625, seguida da transferência interbancária, com R$ 17.949. O Pix teve valor médio de R$ 409, enquanto o do mercado de cartões foi de R$ 80.

Outro avanço substancial ficou por conta das transações com cartões de crédito realizadas pela forma de captura por aproximação (contactless), que corresponderam a 32,3% da quantidade transacionada no último trimestre de 2023, ante 22,5% atingido no mesmo período de 2022. Na função débito, houve crescimento similar, com 38% das transações realizadas nessa modalidade no último trimestre de 2023 no varejo, ante 24,5% no mesmo período do ano anterior.

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